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sábado, 16 de abril de 2011

Plebiscito: a última do Distrito Federal

Um senador que, no mínimo, não vive sem os seus seguranças armados, sugere desarmar o povo depois do massacre de Realengo, por um perturbado. De onde vieram as armas que essa vítima de uma cabeça doente comprou? Do povo que trabalha e paga seus altos impostos? Falar em desarmar bandidos e combater o tráfico de armas, nem pensar. Um bilhão de reais é o custo desse plebiscito. Por que não investir no combate ao tráfico de armas nas nossas fronteiras, seja por terra, mar e até mesmo pelo ar? Por que não aparelhar a Polícia Federal e Estadual para isso? A proposta de plebiscito sobre desarmamento é pura hipocrisia! Basta de sandices e desperdício de dinheiro público! Faça-se plebiscito pedindo a opinião do povo para saber se concordamos com os aumentos incorporados aos vencimentos dos políticos; se concordamos com o tempo e valor de suas aposentadorias, diferenciadas das do cidadão comum; se concordamos quanto à extinção ou não do fator previdenciário e se os aposentados concordam com o reajuste que lhes foi imposto; se concordamos com a redução da idade mínima de 18 para 16 anos; se concordamos com aumento da pena máxima de condenados na justiça por crimes, como o de Realengo ou estupros por exemplo, de 30 para 60 anos ou prisão perpétua ou pena capital.Quanto ao desarmamento da população de bem, já estamos completamente desarmados e à mercê dos do mal; esse, armado até os dentes. Quantos brasileiros já foram assaltados, sequestrados por bandidos portando armas ilegais. Com certeza, um percentual bem alto da população já o foi e praticamente 100% conhece alguém. Este plebiscito recomendado pela presidência do Senado Federal tem como objetivo apenas tapar o sol com a peneira do descontrole do Estado com referência à Segurança Pública Nacional! O Governo Federal perdeu essa batalha e agora, com esta proposta indecente, com visão deturpada, quer remediar o prejuízo pensando que a maioria do povo brasileiro não tem inteligência suficiente para notar que os nossos “políticos” continuam e continuarão a errar. Até quando vamos ficar esperando que as coisas mudem?