
A queda da moeda norte-americana favorece diversos setores da economia brasileira. No turismo, por exemplo, o consumidor tem maior poder de compras no exterior, o que incentiva as viagens internacionais. De acordo com o Banco Central, os gastos dos turistas no exterior somaram US$ 5,8 bilhões no ano passado, ante US$ 4,7 bilhões em 2005. O valor do ano passado foi o maior desde 1998, quando o dólar valia cerca de R$ 1,00. A valorização do real também torna os produtos importados mais baratos, uma boa oportunidade para adquirir produtos provenientes principalmente da China.
... Quem perde
Já as exportações são as mais afetadas negativamente pela queda na cotação do dólar. Os produtos brasileiros ficam mais caros nos mercados internacionais, o que tira a competitividade da indústria brasileira, prejudicando os embarques. O setor agrícola também perde muito com o real valorizado, por ter boa parte de suas vendas atrelada à moeda norte-americana. O câmbio afeta diretamente a rentabilidade dos produtores e tem sido acusado de ser, nos últimos anos, um forte agravante da crise enfrentada pelo setor. Já o dólar mais barato reduz os gastos de insumos como com fertilizantes.
Conclusão: Uns ganharão muito, outros ficarão no prejuízo. O prejuízo com certeza acabará sendo pago por uma grande parte da população.
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