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terça-feira, 30 de junho de 2009

Você ainda acredita em democracia?



“Como em qualquer outro país democrata, no Brasil o torturado povo, além do “excelente” carnaval e futebol, tem seus direitos e deveres. Pensemos assim, será que a democracia existe, ou é apenas uma brincadeira de mau gosto ???
Desde 1984 não existe ditadura militar no Brasil. O Governo passou a ser democrático, ou seja, o povo escolhe os seus governantes através de voto livre e secreto. Mas existe um tema que há tempos sempre aparece em discussão: democracia. Muitos questionam o que ela realmente é e se isso é de fato praticado no País.
De uns meses pra cá, tem se falado muito em um possível terceiro mandato do presidente Lula à frente da República. O próprio já começou a fazer campanha para sua candidata, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. O presidente procura não falar muito sobre a possibilidade do terceiro mandato porque sabe que, se colocar Dilma na presidência, de certa forma vai continuar governando, mas também sabe que, se aprovado o terceiro mandato, suas chances de ser reeleito são muito grandes.
O fato é que se aprovada essa proposta, logo proporão o quarto, o quinto, o sexto e por aí vai, um continuísmo sem fim. Talvez fosse mais viável o aumento do tempo do mandato de quatro para cinco anos, como é feito nos Estados Unidos. Senão poderemos ter em Lula a mesma imagem que Cuba teve de Fidel Castro ou a que a Venezuela tem de Hugo Chávez. E o Brasil continuar sem saber se pratica a tão falada democracia.” (baseado em opinião de Leonardo Eleutério dos Santos)

sábado, 27 de junho de 2009

Sarney em seu momento crítico



Não há dúvida de que as novas revelações sobre escândalos no Senado, ainda que alguns deles precedendo a sua atual gestão no comando da Casa, tornam muito delicada – para não dizer insustentável – a posição do senador José Sarney. Além de vários familiares seus terem sido contemplados com empregos na instituição, o que se diz do veterano político é que, ao longo de todos esses anos, ele foi cúmplice, conivente ou, na melhor das hipóteses, omisso em relação às trapaças que lá se faziam, e cujas faturas sempre coube ao erário público pagar. Os últimos episódios divulgados se referem, por exemplo, aos atos secretos, através dos quais se faziam nomeações de funcionários e se autorizava pagamentos extras e liberação de verbas, e a uma conta bancária clandestina paralela, mantida pelo Senado, à margem das auditorias regulares dos órgãos da União. Tudo isto acontecia, e o presidente do Senado, que era o próprio Sarney, não sabia de nada. Indagado sobre tal ignorância, saiu-se com uma resposta insólita: a de que foi eleito para presidir politicamente a instituição, não para limpar a sua lixeira. Quer dizer: ocorram as sujeiras que ocorrerem, não pertencem à sua alçada. Uma declaração no mínimo espantosa, que não honra seu autor.
O problema é que as acusações se avolumam e há evidências bastante consistentes de que altos funcionários do Senado, do seu setor administrativo, praticavam ilícitos, e hoje são acobertados por senadores. As investigações até agora foram de fachada, e continuarão sendo, se promovidas por elementos do mesmo grupo suspeito. Ou seja, não há isenção, e os inquéritos, apesar de todos os indícios de fraudes e outros atos escusos, parecem fadados a dar em nada. Não é isto que o País exige. O que se defende é uma apuração séria, sem alardes desnecessários, que vá a fundo nos subterrâneos do Senado, para identificar os abusos, os desvios, as burlas e, em especial, quem os cometeu, e também quem vem apadrinhando esses delinqüentes. Uma investigação para tirar tudo a limpo e, por conseguinte, a salvo de ingerências políticas, de que origem forem. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal estão aí para isso mesmo e, se chamados a fazê-lo, que ninguém veja nisso uma violência contra um outro poder.
O senador José Sarney deveria se afastar da Presidência do Senado, enquanto as denúncias que envolvem a Casa são averiguadas. Sua presença à frente do Legislativo tem sido causa de constrangimento geral, e não serve ao objetivo de se esclarecer os incontáveis pontos obscuros existentes. Por outro lado, ele erra ao culpar a mídia por toda essa situação, que o deixa tão mal, e acha que a razão é o apoio que dá ao presidente Lula. Pura teoria conspiratória, sem nenhuma base real. Se alguém tem culpa, como a experiência ensina, é quem se comportou de forma torta, jamais a simples testemunha do fato.
(Fonte: A Tribuna de Santos – 27/06/2009)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A prisão


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Sábias palavras...

“Não se poderia deixar no esquecimento as maravilhosas mensagens de Jesus. Ficariam perdidas no tempo? Foi então que os apóstolos, seguidores do Mestre, acharam de extrema importância, fazerem as anotações necessárias para que de todos elas fossem conhecidas.
-Como agir?
- Falava-se entre eles.
Como sabemos, a maior parte que seguia Jesus, eram pessoas simples e muitas não sabiam escrever. Foi então que Mateus dignou-se a iniciar as anotações preciosas que deveriam iluminar a humanidade, depois acompanhado por outros apóstolos.
Os cristãos daquela época seguiam passo a passo o que Jesus ensinava: Amar o próximo, não adulterar, não desejar as coisas alheias e principalmente, perdoar os nossos inimigos.
Mas os cristãos de hoje, levam este conhecimento não com profundidade. O amor ao próximo é vago, o perdão das ofensas muito difícil a ser assimilado.
O que nos falta, irmãos, para que possamos agir de acordo com os primeiros cristãos que morriam por amor à Jesus?
O que precisamos realmente, é a leitura incessante do evangelho do Cristo, mas de suma importância, vigiarmos nossos atos em todos os momentos de nossa vida.
Lembrem-se, o mais importante nessa nossa caminhada é a nossa reforma íntima, para que um dia, possamos trilhar as estradas iluminadas que nos levam à Jesus. Paz e Amor.”

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Precisamos...

domingo, 14 de junho de 2009

Quantas vezes...


“No nosso cotidiano quantas vezes paramos, escutamos, olhamos… Queixas e mais queixas, e amoldados a isto levantamo-nos a reclamar.
Reclamamos do trânsito, do trabalho, dos colegas, do governo… Será normal esta insatisfação???
Será assim tão difícil entender que os obstáculos são para ser ultrapassados e não para ficarmos ali, parados, a reclamar … Será porque é mais fácil criticar e reclamar do que analisar e resolver o que está mal???
Cada coisa, ou pessoa, tem a importância que lhe damos e nada mais.
Devemos valorizar as pessoas pelos atos, não pelo que aparentam.
Devemos valorizar as reclamações pelo que valem e não porque já é um hábito dizer mal…
Dizemos às pessoas, estamos cansados de lamúrias….
Devemos dizer que estamos cansados de ver as pessoas desvalorizarem o que de fato é importante na vida… camuflarem sentimentos, deixarem de ser, fingirem que sentem… E tudo porque Não param, Não escutam, Não olham, Não lêem e não querem sentir.”

Nunca sabemos quando somos sinceros. Talvez nunca o sejamos. E mesmo que sejamos sinceros hoje, amanhã podemos sê-lo por coisa contrária. (Fernando Pessoa)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Amor

"O amor deveria vir de dentro, e não ser imposto do exterior. O amor deve ser espontâneo. A atitude de solicitar favores a Deus deveria ser descartada. O amor a Deus não deveria estar baseado na busca de favores em troca de orações e oferecimentos a Ele. O amor é o elemento mais importante. Somente através do amor você pode unificar o mundo. A ausência de amor é a causa do ódio, e é esse ódio que mina a natureza humana."

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Mercado da Fé


Como os supermercados, as Igrejas disputam clientela. A diferença é que eles oferecem produtos mais baratos e, elas, prometem alívio ao sofrimento, paz espiritual, prosperidade e salvação.
Por enquanto, não há confronto nessa competição. Há, sim, preconceitos explícitos em relação a outras tradições religiosas, em especial às de raízes africanas, como o candomblé e a macumba, e ao espiritismo.
Se não cuidarmos agora, essa demonização de expressões religiosas distintas da nossa pode resultar, no futuro, em atitudes fundamentalistas, como a "síndrome de cruzada", a convicção de que, em nome de Deus, o outro precisa ser desmoralizado e destruído.
Quem mais se sente incomodada com a nova geografia da fé é a Igreja Católica. Quem foi rainha nunca perde a majestade... Nos últimos anos, o número de católicos no Brasil decresceu 20% (IBGE, 2003). Hoje, somos 73,8% da população. E nada indica que haveremos de recuperar terreno em futuro próximo.
Paquiderme numa avenida de trânsito acelerado, a Igreja Católica não consegue se modernizar. Sua estrutura piramidal faz com que tudo gire em torno das figuras de bispos e padres. O resto são coadjuvantes. Aos leigos não é dada formação, exceto a do catecismo infantil. Compare-se o catecismo católico à escola dominical das Igrejas protestantes históricas e se verá a diferença de qualidade.
Crianças e jovens católicos têm, em geral, quase nenhuma formação bíblica e teológica. Por isso, não raro encontramos adultos que mantêm uma concepção infantil da fé. Seus vínculos com Deus se estreitam mais pela culpa que pela relação amorosa.
Considere-se a estrutura predominante na Igreja Católica: a paróquia. Encontrar um padre disponível às três da tarde é quase um milagre. No entanto, há igrejas evangélicas onde pastores e obreiros fazem plantão toda a madrugada.
Não insinuo assoberbar ainda mais os padres. A questão é outra: por que a Igreja Católica tem tão poucos pastores? Todos sabemos a razão: ao contrário das demais Igrejas, ela exige de seus pastores virtudes heróicas, como o celibato. E exclui as mulheres do acesso ao sacerdócio. Tal clericalismo trava a irradiação evangelizadora.
O argumento de que assim deve continuar porque o Evangelho o exige não se sustenta à luz do próprio texto bíblico. O principal apóstolo de Jesus, Pedro, era casado (Marcos 1, 29-31); e a primeira apóstola era uma mulher, a samaritana (João 4, 28-29).
Enquanto não se puser um ponto final à desconstrução do Concílio Vaticano II, realizado para renovar a Igreja Católica, os leigos continuarão como fiéis de segunda classe. Muitos não têm vocação ao celibato, mas sim ao sacerdócio, como acontece nas Igrejas anglicana e luterana.
Ainda que Roma insista em fortalecer o clericalismo e o celibato (malgrado os escândalos freqüentes), quem conhece uma paróquia efervescente? Elas existem, mas, infelizmente, são raras. Em geral, os templos católicos ficam fechados de segunda à sexta (por que não aproveitar o espaço para cursos ou atividades comunitárias?); as missas são desinteressantes; os sermões, vazios de conteúdo. Onde estão os cursos bíblicos, os grupos de jovens, a formação de leigos adultos, o exercício de meditação, os trabalhos voluntários?
Em que paróquia de bairro de classe média os pobres se sentem em casa? Não é o caso das Igrejas evangélicas, basta entrar numa delas, mesmo em bairros nobres, para constatar quanta gente simples ali se encontra.
Aliás, as Igrejas evangélicas sabem lidar com os meios de comunicação, inclusive a TV aberta. Pode-se discutir o conteúdo de sua programação e os métodos de atrair fiel. Mas sabem falar uma linguagem que o povo entende e, por isso, alcançam tanta audiência.
A Igreja Católica tenta correr atrás com as suas showmissas, os padres aeróbicos ou cantores, os movimentos espiritualistas importados do contexto europeu. É a espetacularização do sagrado; fala-se aos sentimentos, à emoção, e não à razão. É a semente em terreno pedregoso (Mateus 13, 20-21).
Não quero correr o risco de ser duro com a minha própria Igreja. Não é verdade que ela não tenha encontrado novos caminhos. Encontrou-os, como as Comunidades Eclesiais de Base. Infelizmente não são suficientemente valorizadas por ameaçarem o clericalismo.
Aliás, as CEBs realizarão seu 12º encontro intereclesial de 21 a 25 de julho deste ano, em Porto Velho (RO). O tema, "Ecologia e Missão"; o lema, "Do ventre da Terra, o grito que vem da Amazônia". São esperados mais de 3 mil representantes de CEBs de todo o Brasil.
Bom seria ver o papa Bento XVI participar desse evento profundamente pentecostal.


(Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Leonardo Boff, de "Mística e Espiritualidade" (Garamond), entre outros livros.)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Entregar

A pessoa pode afirmar ter entregado toda sua riqueza, poder e posição a Deus. Mas quando alguém verdadeiramente se entrega, percebe sua relação com Deus dizendo: "Eu estou em Você e Você está em mim". O sentimento de separação entre Deus e a pessoa deveria desaparecer. A devoção não consiste simplesmente em oferecer adoração de várias maneiras. Ela significa oferecer si mesmo ao Senhor, com dedicação e amor imaculado. Você veio do Divino, que é a encarnação do amor. Portanto, baseie sua vida nesse amor.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O melhor investimento

"O grande investimento do momento não se faz na poupança, nem no CDB ou na Bolsa de Valores. O melhor lugar para investir é na família."