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sábado, 27 de fevereiro de 2010

BBB 10: cultural, educativo???!!!


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir a este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros, todos na mesma casa; a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais.
O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE: é ........ ao vivo! Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido”! Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais do zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou ‘piranha’, mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a nordestina sorridente, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial, que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, submete-se a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda, referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a “morte” da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia. Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONG’s, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E aí vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!
Veja o que está por de trás do BBB: José Neumani, da Rádio Jovem Pan, fez o cálculo de que, se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos de Real, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia, se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares ou comprados mais de 5.000 computadores).
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e de indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa, ir ao cinema, estudar, ouvir boa música, cuidar das flores e jardins, telefonar para um amigo, visitar os avós, pescar, brincar com as crianças, namorar, trocar de canal ou simplesmente dormir.
Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construido nossa sociedade.
(Fonte: Internet - Autor: desconhecido)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Brasil em ano de eleições


Após o recesso de final de ano, o Congresso Nacional deu início na primeira semana de fevereiro às suas atividades de 2010 na mesma condição que há décadas detém no conceito da sociedade brasileira, ou seja, sem suscitar expectativas de um trabalho produtivo. Isto, a despeito de estarmos no último ano da legislatura, quando, ao menos para mostrar serviço, os parlamentares deveriam canalizar energias para um desempenho mais direcionado para o interesse público do que para suas próprias conveniências, ou dos grupos que defendem. Afinal, a maior parte dos deputados e vários senadores pleiteiam um novo mandato, em outubro de 2010. Os próximos meses seriam, então, a oportunidade de fazer bela figura perante as bases eleitorais, mas é ilusão esperar que aconteça muita coisa nesse sentido. Com as exceções de praxe, suas excelências não tendem a se afastar de sua rotina fisiológica, apostando que seus esquemas político-partidários são fortes o bastante para garantir-lhes a permanência no cargo. Em geral o conseguem, porém, às vezes naufragam, e depois saem por aí dizendo que o “povo é ingrato”, ou, como certa vez afirmou o Pelé, “o brasileiro não sabe votar”.
Daqui por diante, até as eleições, vamos ouvir muito sobre a situação do nosso Brasil que será pintado de “rosa” pelos que estão no poder e de “preto” pelos que estão na oposição. Isso é a marca registrada de todas as campanhas eleitorais.
No meio da briga pelo poder político, nós, pobres eleitores, ficaremos perdidos porque iremos receber informações manipuladas, todas aparentando verdades. Todos nós seremos massacrados com mensagens no rádio e na televisão. Nesse cenário, existirá muito pouco espaço para análises objetivas. Vamos ouvir muitas promessas e maneiras do País atingir um desenvolvimento de primeiro mundo, mas, no nosso entender, os problemas nacionais continuarão os mesmos.
Mesmo sendo leigo, podemos observar o que ocorre no mundo e em várias pesquisas de órgãos internacionais e nacionais, o seguinte:
a) A economia mundial cresce em patamares bem superiores ao do Brasil; b) Enquanto a renda per capita no mundo dobrará em menos de 30 anos; o Brasil levará mais de 70 anos;
c) Enquanto os países emergentes investem cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) em atividades produtivas; o Brasil investe menos de 20%;
d) O investimento público, ao invés de aumentar em determinado período, cai; a única coisa que aumenta é a carga tributária, que chega perto de 40% do PIB;
e) Faltam investimentos pesados em energia elétrica, petróleo, gás, telecomunicações e transporte;
f) O desempenho dos estudantes brasileiros em matemática e ciências, comparado com mais de 100 países é decepcionante. Em pleno século 21, temos 16 milhões de analfabetos e, entre os que sabem ler, mais de 50% não entendem o que lêem.
Estes problemas somente serão solucionados se existir um crescimento acelerado do País, acompanhando no mínimo, a média de crescimento no mundo e não com crescimento abaixo da média, pois assim, sempre estaremos “marchando” no mesmo lugar.
O mínimo que se espera é que os candidatos não apenas falem de que maneira atacarão essas questões de frente, mas o que farão com ações dinâmicas para inverter o quadro atual.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O homossexual nas Forças Armadas (Dirceu Cardoso Gonçalves)


A declaração do general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, de que a presença de homossexuais é incompatível com o trabalho das Forças Armadas, constitui sua opinião pessoal ou, no máximo, do segmento militar a que pertence.
A própria instituição e o respectivo ministério discordam e mostram-se dispostos a discutir o tema em busca de definições.
As últimas décadas harmonizaram em muito a relação da sociedade com os grupos minoritários, entre eles os homossexuais, tanto masculinos quanto femininos. Regulamentos já mudaram e outros ainda terão de ser alterados como imperativo dos novos tempos.
A postura do general deve ser respeitada e merece uma reflexão profunda. Mas há que se levar em consideração a inexistência de leis e regulamentos que impeçam o homossexual de ingressar às Forças Armadas, Magistratura, Ministério Público ou a em qualquer outra instituição ou segmento socialmente constituído.
Esse indivíduo tem direito de receber tratamento idêntico ao dispensado aos outros candidatos e, em contrapartida, leva a obrigação de apresentar o mesmo desempenho, deveres e comportamentos dos demais. Sem qualquer discriminação, nem favorecimento.
Tanto um quanto o outro vai ao quartel ou à qualquer repartição pública ou empresa privada, para desenvolver uma atividade profissional, pouco importando sua opção sexual, que nem deve ser explicitada tanto em palavras quanto em atitudes comportamentais.
As Forças Armadas e as repartições em geral necessitam de profissionais capazes de cumprir as tarefas que lhes são determinadas e para as quais são pagos proventos ou salários.
Nada deve atrapalhar essa prestação de serviços, assim como, nada do que ocorre na vida pessoal do empregado deve ser motivo para sua penalização funcional ou discriminação.
No passado as mulheres, os pobres, os índios e os analfabetos eram impedidos de votar e ser votados. A evolução conduziu todos para o processo eleitoral.
As mais diferentes discriminações sociais tornaram-se crimes e, numa forma mais recente, a sociedade passou a oferecer melhor acolhida aos homossexuais. O fenômeno é mundial.
Dezenas de países já não discriminam a diversidade sexual em seus exércitos e forças policiais, outros discutem a distensão e a sociedade evolui.
O pronunciamento do militar, ocorrido em resposta a perguntas de senadores e não por vontade própria, deve servir para reflexão social e ampliação do debate sobre o tema.
Não se pode ignorar que, pela própria competitividade do mercado, todos os empregos e ocupações exigem dos candidatos exaustivos testes psicológicos e de aptidão.
Toda vez que um homossexual passar pelas mesmas provas que os demais candidatos e obtiver aprovação nas Forças Armadas, no serviço público ou nas corporações privadas, não há porque recusá-lo.
Até porque, no emprego, ele irá apenas exercer uma tarefa predeterminada e, seja homo ou heterossexual, jamais terá o sexo como dever de ofício.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Uma piada inteligente...


Lula na Inglaterra pergunta à rainha:
- Senhora rainha, como consegue escolher tantos ministro tão maravilhosos?
Sua majestade responde:
- Eu apenas faço uma pergunta inteligente. Se a pessoa souber responder ela é capacitada a ser ministro.. Vou lhe dar um exemplo..
A rainha manda chamar Tony Blair e pergunta:
- Mr. Blair, seu pai e sua mãe têm um bebê.. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Quem é ele?
Tony Blair responde:
- Majestade, esse bebê sou eu.

Ela vira pra Lula:
- Viu só? Mereceu ser ministro.
Lula maravilhado volta ao Brasil.
Voltando ao Brasil, chama a ministra Dilma Roussef e lasca a pergunta:
- Companheira Dilma, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Quem ele é?
A ministra responde:
- Senhor presidente, vou consultar nossos assessores e a base aliada e lhe trago a resposta. Vai então e cobra a resposta. Ninguém sabe.
Aconselham perguntar ao ex-presidente FHC, que é muito inteligente.
Dilma liga pra FHC:
- Fernando Henrique, aqui é a Dilma Roussef. Tenho uma pergunta pra você: se seu pai e sua mãe têm um bebê e esse bebê não é seu irmão nem sua irmã, quem é esse bebê?
O ex-presidente responde imediatamente:
- Ora senhora ministra, é lógico que esse bebê sou eu!

A ministra vai correndo levar a resposta ao Lula:
- Sr. Presidente, se meu pai e minha mãe têm um bebê e esse bebê não é meu irmão nem minha irmã, é lógico que ele só pode ser o Fernando Henrique Cardoso.

Lula dá seu sorrisinho sabido e diz:
- Te peguei, companheira Dilma. Sua resposta está completamente errada... o bebê é o Tony Blair.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

As seis pragas do aquecimento


Seis mudanças de grandes proporções causadas pelo aquecimento global estão relacionadas a seguir. Todas estão ocorrendo agora, afetam não apenas o clima mas perturbam a vida das pessoas e têm como única previsão futura o agravamento da situação. É assustador observar que eventos assim, de dimensões ciclônicas, sejam o resultado do aumento de apenas 1 grau na temperatura média da Terra, uma fração do calor previsto para as próximas décadas.
• O Ártico está derretendo – A cobertura de gelo da região no verão diminui ao ritmo constante de 8% ao ano há três décadas. No ano passado, a camada de gelo foi 20% menor em relação à de 1979, uma redução de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, o equivalente à soma dos territórios da França, da Alemanha e do Reino Unido.
• Os furacões estão mais fortes – Devido ao aquecimento das águas, a ocorrência de furacões das categorias 4 e 5 – os mais intensos da escala – dobrou nos últimos 35 anos. O furacão Katrina, que destruiu Nova Orleans, é uma amostra dessa nova realidade.
• O Brasil na rota dos ciclones – Até então a salvo desse tipo de tormenta, o litoral sul do Brasil foi varrido por um forte ciclone em 2004. De lá para cá, a chegada à costa de outras tempestades similares, ainda que de menor intensidade, mostra que o problema veio para ficar.
• O nível do mar subiu – A elevação desde o início do século passado está entre 8 e 20 centímetros. Em certas áreas litorâneas, como algumas ilhas do Pacífico, isso significou um avanço de 100 metros na maré alta. Um estudo da ONU estima que o nível das águas subirá 1 metro até o fim deste século. Cidades à beira-mar, como o Recife, precisarão ser protegidas por diques.
• Os desertos avançam – O total de áreas atingidas por secas dobrou em trinta anos. Uma quarto da superfície do planeta é agora de desertos. Só na China, as áreas desérticas avançam 10.000 quilômetros quadrados por ano, o equivalente ao território do Líbano.
• Já se contam os mortos – A Organização das Nações Unidas estima que 150.000 pessoas morrem anualmente por causa de secas, inundações e outros fatores relacionados diretamente ao aquecimento global. Em 2030, o número dobrará.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010