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sábado, 26 de junho de 2010

Inauguração


Multidão aguarda ansiosamente a inauguração da estátua do Lula!!!

domingo, 13 de junho de 2010

Não vale a pena ser do bem? (Gaudêncio Torquato)


Falta ao País, neste momento, a visão de um general como Sun Tzu, o lendário personagem do livro A Arte da Guerra, adaptado por James Clavell. Chamado por Ho Lu, rei de Wu, para treinar seus exércitos, o militar, de pequena estatura física e alta estatura moral, recebeu a missão de provar, inicialmente, suas habilidades com o treinamento das 180 mulheres do palácio.
Dividiu o grupo em duas companhias, comandadas pelas concubinas favoritas do soberano. Tinha de fazer as mulheres reagirem às ordens: “Sentido, direita volver, meia volta, esquerda volver”. Gritou posição de sentido. As moças caíram na gargalhada. Sun Tzu, paciente, ensinou: “Se as ordens do comando não foram bastante claras, se não foram compreendidas, então a culpa é do general”.
Tentou novamente. O grupo esbaldava-se de tanto rir. O general continuou: “Se as ordens são claras e os soldados, mesmo assim, desobedecem, então a culpa é dos seus oficiais”. Ordenou, então, que as comandantes das duas companhias fossem decapitadas. No alto do pavilhão, o rei tomou um susto. Chamou o general e disse: “Estamos muito contentes com sua capacidade. Mas não podemos nos privar de nossas duas companhias”.
Pois é, por aqui as ordens também são claras: não se pode fazer propaganda eleitoral neste momento. Candidatos e partidos parecem não ouvir. As decisões dos juízes não deixam dúvida: ilícitos estão sendo cometidos. Mas as multas irrisórias e seguidas são vistas com desdém. Os infratores, em tom de deboche, exclamam: “Ganhei mais uma!” Não apareceu, até agora, nenhum general Sun Tzu para ordenar a decapitação de quem não quer se sujeitar ao peso da lei. Quem mais chegou às proximidades do velho militar chinês foi a vice-procuradora eleitoral, Sandra Cureau, que encaminhou parecer ao Tribunal Superior Eleitoral pedindo a cassação do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) por desvios cometidos na campanha eleitoral de 2006.
Mesmo diante de ameaças de punição mais rigorosa, os atores participam de cenas eleitorais abertas. Ou não acreditam em decisões fatais da justiça ou sabem que terão garantido, sob quaisquer circunstâncias, o direito de usar o longo percurso do Judiciário para jogar as decisões nas calendas.
A leitura que se faz é sombria: “A lei mostra que não tem força alguma para segurar a ilicitude eleitoral; quando a Justiça sinaliza que funciona mal, ela está dizendo para o político de bem que não vale a pena ser do bem”. As enfáticas afirmações são de autoria do novo procurador regional eleitoral de São Paulo, Pedro Barbosa Pereira Neto. Trata-se de uma das mais contundentes sentenças que um servidor público já fez sobre a Justiça.
Os fatores que maculam o processo eleitoral, expostos por ele, levantam muitas hipóteses, entre as quais a de que candidatos, partidos, estruturas e normas atravessarão um corredor escuro até chegarem às urnas de outubro. Se os participantes sabem que não serão punidos com rigor, mas com “multas pífias”, continuarão a cometer infração. O crime vale a pena.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Mata fome


“Dilma Rousseff se diz a favor da distribuição de renda equitativa e definitiva. Essa distribuição de renda definitiva já existe: os cartões corporativos, os penduricalhos nos elevados subsídios dos congressistas, as mordomias, os elevadíssimos salários de instituições públicas etc.
Na verdade, existem três tipos de distribuição de renda no Brasil. Uma pelos cartões corporativos, outra pela voracidade da corrupção e outra pelo Bolsa-Família. A distribuição de renda pelo Bolsa-Família, na verdade, é a distribuição da enganação da miséria e vale para a compra de votos. Se chamam a isso de mata-fome, talvez pensem que o estômago do pobre seja semelhante ao de um sapo.”

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pessoas atuais


“As pessoas atualmente se tornaram mais violentas e cruéis que nunca. Elas utilizam a sua inteligência e habilidades para se entregarem à crueldade. As pessoas apreciam e deleitam-se em infligir dor aos outros de um modo tão amplo que a história revela que aproximadamente 15 mil guerras foram travadas nos últimos 5.500 anos. A guerra atômica iminente ameaça destruir toda a raça humana. Qual é exatamente a causa de toda essa ansiedade e medo? É claro que a fera no ser humano ainda é predominante e ainda não foi superada. Só quando isso for alcançado o nosso país pode alcançar a paz e contentamento.”