Nos últimos tempos, o que mais se ouve no mundo, em todas as esferas da sociedade, é o fator corrupção. Talvez não exatamente com esse termo, mas na essência do querer tirar vantagem em tudo. A impressão que se tem é que agora vale o jogo “ganha-perde” e, para um ganhar não importa se o outro vai ficar na lona, se as estratégias são obscuras, ilícitas, ilegais ou imorais! Se de um lado boa parte da sociedade está carente de recursos essenciais, de outro correm a revelia casos de fraudes na saúde pública, roubos de merenda escolar, desvio de verba pública, desvio de remédios, licitações nada lícitas e por aí vai.
A Pátria é como se fosse nosso pai, nossa mãe e quando a gente não pode confiar nela, fica muito complicado e não dá para ficar calada. Imaginem se nossos políticos, ao invés de tirarem vantagem para eles mesmos, pensassem em vantagem para todos os brasileiros espalhados Brasil a fora. Certamente a coisa seria bem diferente.
É difícil assumir, mas a realidade é que estamos classificados como um povo que “sabe tirar vantagem em tudo”. Vivemos em um mundo competitivo, repleto de tensões, no qual tudo muda rapidamente e ninguém sabe o que nos reserva o futuro. A maioria das pessoas considera impossível confiar umas nas outras, no amanhã, no mercado, nos projetos ou no governo. Tudo isso nos faz viver em permanente estado de alerta e adotar atitudes defensivas para não ser prejudicado nem passado para trás.
A falta de confiança se estende ao colega de trabalho, governos, instituições, projetos, empresas e mudanças – qualquer coisa que possa representar algum tipo de ameaça à nossa estabilidade ou segurança. Assim, fazemos da desconfiança a muralha que nos separa dos perigos do mundo exterior. Conscientes ou não, criamos uma geração de desconfiados. Levantamentos revelam que, de cada 10 pessoas, apenas 02 afirmam confiar em outras. Somos considerados um povo que não tem confiança! Situação tremendamente triste e preocupante!
Mas eu acredito que esse negócio tem jeito. Se eu e você começarmos a mudar a ideia subliminar do “jeitinho”, ela poderá se espalhar e converter esse conceito na mente da sociedade. Mas essa mudança só é passível de acontecer de dentro para fora e, para isso, precisamos trabalhar mentalmente uma nova postura: VANTAGEM SÓ SE FOR PARA TODOS – esse deve ser o nosso lema. Repita essa frase em voz alta, várias vezes por dia, por pelo menos 21 dias, até que ela se torne referência das suas relações. Isso também contamina e é esse tipo de postura que o Brasil precisa.
VANTAGEM SÓ SE FOR PARA TODOS!
Com CONFIANÇA e a conscientização de que VANTAGEM SÓ SE FOR PARA TODOS desencadeamos uma sucessão de atitudes de inclusão, respeito humano, movimento de primeiro mundo, o jogo do “ganha-ganha” e, assim, podemos gerar um mundo confiante e muito melhor.
Você já pensou nisso? Tem alguma sugestão de onde e como podemos tirar vantagem para todos?
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