
Que a grande maioria dos políticos brasileiros não se esqueçam de que, quem assume mandatos públicos deve sempre estar atento às forças sociais que atuam sobre o campo da política. Os interesses são diversos. As motivações que estão subjacentes aos projetos discutidos e aprovados devem vir às claras. E o discernimento daquilo que é autenticamente colocado a serviço da maioria do povo a quem o político representa é algo que deve ser buscado todos os dias. Na política, ninguém está autorizado a agir em nome próprio. Nosso regime é representativo e muitos que assumem cargos políticos esquecem desse encargo público autorizado pelo povo através das urnas.
Nós, brasileiros, devemos fazer uma reflexão acerca da Doutrina Social da Igreja (DSI). A Igreja ensina que “o exercício da autoridade deve assumir o caráter de serviço, que se deve desempenhar sempre no âmbito das leis morais para a consecução do bem comum” .
Com essa orientação mais fundamental, elenca-se uma série de desafios e exigências que são postas ao mundo político, buscando colaborar com o árduo trabalho político de construção do projeto de nação e de um desenvolvimento social e ambientalmente sustentável. Dentre essas exigências ou desafios, cita-se:
* a defesa da vida humana, desde a concepção até o fim dos seus dias;
* a necessidade de ampliação das oportunidades de trabalho;
* a democratização do acesso à terra e ao solo urbano;
* a reforma política;
* a revisão do modelo econômico;
* o problema dramático da mercantilização da vida humana;
* a democratização do Estado;
* a ampliação da participação popular;
* a proteção ao meio ambiente e o reforço à soberania da Nação e aos bens naturais do nosso País.
A Doutrina Social chama a atenção para a profundidade da escuta e da interpretação da realidade. Desse ato de auscultar os clamores sociais podem nascer opções operativas concretas e eficazes. Portanto, aos políticos cabe a tarefa de tomar para sua própria responsabilidade a condução dos atos políticos que visem dar respostas à sociedade.
Política é sinônimo de bem comum. Política é o exercício da caridade social.
E, para fazer valer o princípio do bem comum como imperativo de toda ação política, manifestamos expectativas e preocupações acerca da realidade brasileira.
A fidelidade partidária encontra-se enfraquecida e o aluguel de siglas para propósitos individuais ou corporativos parece predominar. “O troca-troca de partidos suscita a desconfiança e induz à superficialidade dos compromissos”.
Um comentário:
Amanayé
Será que devemos dar um voto de confiança.Eu particularmente não acredito mais em nada, acho que tudo continuará na mesma até conseguimos autoridades competentes para administrar o nosso querido país.
FELIZ 2008!!!
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