Partidos políticos

Partidos políticos só sobrevivem como tal, quando mantêm uma identidade coerente com a sua filosofia e, principalmente, se prega e permanece nos limites da ÉTICA. Esquerda de verdade não se vende, não corrompe, nem se deixa corromper. O PT, fingindo-se de esquerda, mantém o mesmo discurso de sempre. Fala contra as “zelites” e contra os “conservadores”, mas anda de braços dados com eles, seus aliados, como Sarney, Maluf, Collor, Renan Calheiros e outros mais. Independentemente dos resultados das urnas no dia 26/10/2014, o PT é um partido agonizante, sobrevivendo ainda, porque está ligado na corrupção. Conseguiu, ainda, eleger vários deputados, governadores e senadores nestas eleições e, mesmo reelegendo Dilma na sombra Lula, que continuará sendo um partido agonizante, uma vez que em seu DNA existe o vírus “corruptóides”que ainda não tem uma “vacina” para acabar com ele. O PT virou uma coisa amorfa, sem sentido. Conseguiu igualar-se ao PMDB que só se interessa por poder pelo poder. Não tem mais ideologia e, hoje em dia, pretende-se, ideologicamente, de esquerda, mas é só da boca para fora. Como, de resto, praticamente todos os demais partidos brasileiros têm uma ideologia somente no papel. Na prática, o que prevalece é o fisiologismo, porém, dentre as “pragas”, para uma melhora futura do Brasil, a melhor opção é Aécio Neves. O PT aliou-se à direita para conquistar o poder e se perdeu tanto que, por conta do mensalão e do envolvimento de alguns dos seus “expoentes” com a corrupção, foi obrigado a “inventar” Dilma Rousseff, oriunda do PDT de Brizola, para substituir Lula na presidência, já que em seus quadros tinha somente candidatos com telhado de vidro demais. Agora, após o julgamento, do ainda não devidamente esclarecido mensalão e o novo caso Petrobras, despertou a população e até mesmo alguns militantes dilmas do PT, de que foram ludibriados por um governo que pregou a ética antes de chegar ao poder e abandonou os seus princípios depois de assumir o comando da nação; os dirigentes do PT querem que o povo continue a acreditar e votar nos malfeitores e, consequentemente, os malfeitos. Ora, é pretensão demais! Obviamente, alguns fanáticos erguem a bandeira do PT, mas os militantes tradicionais que aderiram ao partido em função da ética e de uma administração pública voltada para a decência e salvaguarda dos interesses da população, abraçando a causa socialista, já não estão mais nas fileiras e caíram fora. O povo (incluindo-se militantes autênticos do PT) não quer mais “safadeza” na política. Quer decência, quer ética e, tenho certeza, quer a condenação exemplar daqueles que patrocinaram o mensalão, petrolão e encheram os bolsos seus e de outros políticos, em detrimento de toda a pregação anterior do partido. Espero, sinceramente, que as urnas demonstrem isso.