Um bom
presente para a classe que endeusa este partido ridículo e seus dois
representantes, o ”Falta Um Dedo Garganta” e a “Guerreira de Mentiras”.
A
população de menor renda e a que cai/caiu na conversa destes “aproveitadores”,
interessados apenas no poder, vai sentir fortemente no bolso a conta do
tarifaço anunciado pelo “desgoverno” para colocar nos trilhos a economia que
ele mesmo arruinou por incompetência e corrupção. Estes “criminosos”, vamos
assim classificá-los, aproveitando-se da inocência dos brasileiros mais pobres,
fizeram com que experimentassem um aumento de bem-estar proporcionado pela
abundância de crédito, “ganho” real do salário mínimo e preços contidos de
energia, transporte público e combustível, para se manter no poder nestes últimos
anos.
Esta
camada mais pobre, então, iludidas com a sobra de mais dinheiro para gastar
depois de pagar todas as despesas obrigatórias com alimentação, habitação,
saúde e transporte, a chamada renda disponível, acreditou em toda a conversa
mentirosa dos que aí estão no poder, que o Brasil estava acima de qualquer
crise. Mas, como diz o ditado popular: “mentira tem pernas curtas”. Mas, já
desde 2014 (para ser bonzinho, não vamos nem falar dos anteriores) e neste ano,
a situação mudou, podendo ser, ainda, nos anos futuro, um pouco pior.
Devido,
principalmente, do aumento da energia, do transporte público e também dos
combustíveis, a renda disponível das famílias com ganho mensal de até R$ 31,52
mil vai cair 1,2% e isto será a maior retração desde o ano de 2003. Para as
famílias com renda menor, de até R$ 7,88 mil mensais, a queda será maior, de
2,4%, (analisando-se dados de algumas consultorias). Além de ter peso
importante, outro fator que estes aumentos contribuem para um cenário pior é
que esses serviços, ao contrário de alimentos e outros itens do orçamento
básico, são insubstituíveis. Devido a este fato, nós, consumidores ficamos
refém da alta de preços.
O peso
dos gastos com serviços no nosso orçamento, independentemente da classe social,
já era significativo antes do recente tarifaço. Segundo uma pesquisa de uma
consultoria chamada Kantar Worldpanel, realizada em 4,2 mil domicílios mostrou
que, entre 2009 e 2013, as despesas com serviços públicos (energia, água, gás
encanado e de botijão, telefone fixo e taxas) cresceram 23%. Esta mesma
pesquisa, revelou também, que os gastos com serviços públicos comprometeram 6%
da renda do brasileiro, só perdendo para os gastos com alimentação, habitação,
transporte e vestuário. Enfim, este “desgoverno” conseguiu, com a mentira que
aqui era o País das Maravilhas, que crise mundial era “marolinha”, deixar-nos a
sentir na prática esse aperto no orçamento.
Uma grande
parcela da sociedade brasileira, terá a partir de agora, deixar de utilizar
forno de micro-ondas, lavadora de roupa automática, aparelho de som, aspirador
de pó, chuveiro e ferro de passar mais modernos, porque, caso não faça isto, a
sua renda mensal não conseguirá honrar seus compromissos. Enfim, aquela
sensação de bem-estar da classe C vai diminuir drasticamente pois terá de
reacomodar as despesas e mudar o uso dos bens duráveis a que teve acesso
(tecnicamente falando, um retrocesso) e rezar para que o terrível desemprego
não apareça. Outra coisa, caso não seja político, esqueça ganho real de renda
neste ano (apenas...), ou seja, seus rendimentos não vão superar a alta da
inflação, projetada pelos “gênios” em 7% depois do tarifaço...
Sem
querer ser pessimista, a coisa vai ficar pior, porque novas forças estão
prontas para puxar ainda mais a inflação. Se for confirmado o racionamento de
energia elétrica e de água tratada, além das pressões de procura, a inflação
enfrentará também o choque de oferta: de queda da produção e do investimento.
O
desgoverno ainda nem tem resposta para isso e a presidente que está no cargo
não está entendendo o que está acontecendo.