
Um dia, em uma sala de espera de uma empresa, estava folheando uma revista nacional de grande circulação quando vi um anúncio de uma clínica especializada em tratamento de problemas como a disfunção erétil e a ejaculação precoce. Discreto, mas eficiente, o anúncio tinha o sugestivo título de “Sexo é vida”, e oferecia diagnóstico especializado, tratamentos personalizados e salas de espera individuais, de maneira a atrair clientes que receiam expor seus problemas sexuais e o que fiquei surpreso é que o anúncio, também informava que o dia 6 de setembro é o “dia do sexo”.
Setembro é um mês especial, mesmo. Constatei isso não só porque assinala, aqui no hemisfério sul, a chegada da primavera, com suas flores, alegrias e um pouco de calor. Descobri que, além do dia do sexo (no dia 6), é comemorado o “dia do amante” no dia 22, data estendida a toda semana, dedicada, portanto, a ele (ou ela, é claro).
É evidente que essas datas são criadas pelo marketing e pela propaganda. Com todo respeito, não escapam a essa regra nem os famosos Dia dos Pais e Dia das Mães, quando o comércio vende como nunca. E mesmo festas religiosas importantes como a Páscoa ou o Natal tornam-se momentos para compras desenfreadas, seja de ovos de chocolate ou presentes para parentes e amigos.
Mas não resisti a pensar na atenção ao sexo (e aos amantes). O tema é recorrente hoje, na mídia: não há dia em que ele não seja abordado. Alguns dirão que foi banalizado, reduzido a mercadoria. Talvez seja verdade, mas não há como deixar de registrar que sexo é natural e intrínseco à natureza humana. Infelizmente, durante séculos, ele foi varrido para debaixo do tapete (sem, contudo, jamais deixar de mostrar a sua força e vigor), transformado em algo pecaminoso e vergonhoso.
Algo tão normal – e gostoso – foi e é motivo para tantos problemas, traumas, vícios. Desde o século XIX, o romantismo trouxe para a cena a importância do amor como fundamental para a vida, e, assim, apaixonar-se passou a ser a aspiração máxima de todos, especialmente das mulheres. No entanto, construiu-se a moral baseada no repúdio ao sexo. Aos homens, a tolerância do sexo casual com prostitutas; às mulheres a renúncia ao prazer.
A revolução sexual dos anos 60 mudou bastante esse quadro. Mas creio que ainda não temos uma postura aberta e franca em relação ao assunto. Ele ainda é tabu em muitos ambientes, e continua provocando crises e frustrações. Talvez ainda vá demorar que passemos a encarar sexo como normal e natural, necessário à vida.
E os amantes? Prefiro não encarar a questão como a relação extraconjugal, escondida, proibida. Acho melhor usar a palavra para representar duas pessoas que estão atraídas uma pela outra, que se amam, que se gostam, e que decidem viver esses momentos sem pressões ou culpas. O ser humano foi feito para amar durante todos os dias de sua vida. E sexo é a manifestação mais perfeita do amor. (baseado em texto de Alcindo Gonçalves)
Setembro é um mês especial, mesmo. Constatei isso não só porque assinala, aqui no hemisfério sul, a chegada da primavera, com suas flores, alegrias e um pouco de calor. Descobri que, além do dia do sexo (no dia 6), é comemorado o “dia do amante” no dia 22, data estendida a toda semana, dedicada, portanto, a ele (ou ela, é claro).
É evidente que essas datas são criadas pelo marketing e pela propaganda. Com todo respeito, não escapam a essa regra nem os famosos Dia dos Pais e Dia das Mães, quando o comércio vende como nunca. E mesmo festas religiosas importantes como a Páscoa ou o Natal tornam-se momentos para compras desenfreadas, seja de ovos de chocolate ou presentes para parentes e amigos.
Mas não resisti a pensar na atenção ao sexo (e aos amantes). O tema é recorrente hoje, na mídia: não há dia em que ele não seja abordado. Alguns dirão que foi banalizado, reduzido a mercadoria. Talvez seja verdade, mas não há como deixar de registrar que sexo é natural e intrínseco à natureza humana. Infelizmente, durante séculos, ele foi varrido para debaixo do tapete (sem, contudo, jamais deixar de mostrar a sua força e vigor), transformado em algo pecaminoso e vergonhoso.
Algo tão normal – e gostoso – foi e é motivo para tantos problemas, traumas, vícios. Desde o século XIX, o romantismo trouxe para a cena a importância do amor como fundamental para a vida, e, assim, apaixonar-se passou a ser a aspiração máxima de todos, especialmente das mulheres. No entanto, construiu-se a moral baseada no repúdio ao sexo. Aos homens, a tolerância do sexo casual com prostitutas; às mulheres a renúncia ao prazer.
A revolução sexual dos anos 60 mudou bastante esse quadro. Mas creio que ainda não temos uma postura aberta e franca em relação ao assunto. Ele ainda é tabu em muitos ambientes, e continua provocando crises e frustrações. Talvez ainda vá demorar que passemos a encarar sexo como normal e natural, necessário à vida.
E os amantes? Prefiro não encarar a questão como a relação extraconjugal, escondida, proibida. Acho melhor usar a palavra para representar duas pessoas que estão atraídas uma pela outra, que se amam, que se gostam, e que decidem viver esses momentos sem pressões ou culpas. O ser humano foi feito para amar durante todos os dias de sua vida. E sexo é a manifestação mais perfeita do amor. (baseado em texto de Alcindo Gonçalves)
Um comentário:
Olá olho vivo, como vc está?
Sobre o post:
È verdade...
Interessante - e os dois fazem realmente um co-relação.
E o sexo, realmente a história mostra..Por isso que ainda é um tabu, eu sou uma pessoa que não gosto muito de falar sobre isso. (Mas porque sou reservada).
E sobre os dias do Amante, tbm acredito que seja um dia destinado as pessoas que se amam.
abraços,
Fique com Deus.
Tatiane
http://tatianemazala.zip.net
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