Sou adepto da vergonha na cara – atitude raríssima nos políticos do nosso Brasil, onde o petralhismo (atitudes do Partido dos Trabalhadores(PT) e dos irmãos metralha (uma quadrilha de ladrões atrapalhados das histórias em quadrinhos dos desenhos animados da Disney) sob o manto da democracia tenta de todas as maneiras reencarnar a utopia comunista, genocida e totalitária, responsável pela morte, ruína e opressão de milhares de pessoas no século passado; apoiado no assistencialismo, sem verdade e sem justiça, não caritativo, aposta no populismo e na demagogia, através da exploração das massas carentes, mendicantes e ressentidas pela retórica barata da luta sem classes e da propaganda na mídia em geral. Abrimos o jornal da manhã, assistimos noticiário na TV ou ouvimos no rádio que o senhor fulano de tal, safado de maior grandeza, está anunciando seus projetos megalômanos. Dinheiro fácil, produto de operações, no início de carreira, bastante suspeitas. Hoje não são mais suspeitas, são safadas mesmo.
No Congresso Nacional, para variar, outro escândalo. A imprensa, mais uma vez, abre página. Gosta de fazer alarde para o que não tem importância, a mediocridade está acima de tudo. Há alguns anos, não havia tanta proliferação de tolices e infantilidades. A sociedade atual, não só aqui, óbvio, mostra claramente um declínio nos costumes e nas regras de conduta compatível com os semelhantes. Vai mal... Talvez a solução seja a sugerida pelo compositor Geraldo Vandré: “vou guardar minha viola, vou cantar noutro lugar”. Mas qual lugar?
Recebi hoje, um escrito que já circula há tempo na Internet. Este escrito tem a assinatura de Caio Lucas Macedo - advogado-OAB 4536-SPBR. Não sei quem é Caio Lucas, mas no texto não há uma só frase que não seja verdadeira e que faz refletir a verdade real dos fatos! Eu concordo com ele, e compartilho! Só sei também que, agora, a nova ministra da Cultura (aquela do “relaxa e goza”) anda dizendo que esse homem “é um Deus”!!! Que grande heresia! Veja só a que ponto essa gente chegou para fazer com que o povo cultue esse homem! E por falar em "MARTAXA", meus sinceros "PÊSAMES" aos eleitores(as) da cidade de São Paulo que votaram na gangue corrupta PETRALHA! Agora o povo da capital dos paulistas irá sentir o que os habitantes de Campinas-SP, Salvador-BA, Fortaleza-CE, Manaus-AM, e de outras tantas cidades brasileiras sentiram com a administração da gangue corrupta petralha mas que acordaram e nas últimas eleições se Livraram das garras dessa gangue.
" O homem que esteve à frente desta nação e não teve coragem, nem competência, nem vontade para implantar reforma alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança ficaram piores do que nunca.
O homem que mais teve amigos safados e aliados envolvidos, da cueca ao pescoço, em corrupção e roubalheira, gastando com os cartões corporativos e dentro de todos os tipos de esquemas.
O homem que conseguiu inchar o Estado brasileiro e as empresas estatais com tantos e tantos funcionários, tão vagabundos quanto ele, e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes.
O homem que tem uma mulher medíocre, inútil, vulgar e gastadeira, que usava, indevidamente e desbragadamente, um cartão corporativo, ao qual ela não tinha direito constitucional, que ia de avião presidencial para São Paulo "fazer escova" no cabelo e retornar a Brasília.
O homem que ajudou seu filho a enriquecer, tornando-o milionário do dia para a noite, sem esforço próprio algum, só às custas de conchavos com empresas interessadas em mamar nas “tetas” do governo. E depois ainda disse para a nação que “esse garoto é um fenômeno”, e lhe concedeu um passaporte diplomático.
O homem que mais viajou inutilmente, quando presidente deste país, comprando um avião caríssimo só para viajar pelo mundo e hospedar-se às custas da nação brasileira nos mais caros hotéis, tão futilmente e às custas dos impostos que extorquiu do povo.
O homem que aceitou passivamente todas as ações e humilhações contra o Brasil e contra os brasileiros diante da Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai.
O homem que, perdulária e irresponsavelmente, e debochando da nossa inteligência, perdoou dívidas de países também corruptos, cujos mandatários são “esquerdistas”, e enviou dinheiro a título de doação para eles, esquecendo-se que no Brasil também temos miseráveis, carentes de bons hospitais, de escolas decentes, de um lugar digno para viver.
O homem que, por tudo isso e mais um elenco de coisas imorais e absurdas, transformou este país num chiqueiro libertino e sem futuro para quem não está no seu "grande esquema".
O homem que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais, FARC'anos etc, negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso vagabundo, para um país democrático que o julgou e condenou democraticamente. Esse homem representa o que mais nos envergonha pelo Mundo afora...!!!
O homem que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha.
O homem que transformou o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e vagabundos e que manipulam alguns ingênuos e verdadeiros colonos.
Para se justificar a estes novos vagabundos, o homem lhes afirma ser desnecessário ESTUDAR e que, para se dar bem neste País, basta ser vagabundo, safado, esquerdista e esperto. Aliás, neste caso, o homem fez inverter uma das mais importantes Leis da Física, que é a Lei da Atração e repulsão; significa que força de idênticos sinais se repelem e as de sinais contrários se atraem". Mas esse homem inventou que forças do mesmo sinal se atraem. Por exemplo: ele (o homem) atrai, para sua base, políticos como SARNEY, COLLOR, RENAN, MALUF...... que ficaram amiguinhos de seus comparsas JOSÉ DIRCEU, GENOÍNO, GUSCHIQUEN, e ainda agregaram o apoio de juristas como LEWANDOVSKI, TOFOLI, etc ...
É, homem... Você é o cara... é o cara-de-pau mais descarado que o Brasil já conheceu.
Você é o homem que deveria apanhar na cara, porque envergonha todo brasileiro honesto e trabalhador." É, homem, você é o cara... é o cara que não tem um pingo de vergonha na cara, não tem escrúpulos, é "o cara" mais nocivo que tivemos a infelicidade de ter como presidente do Brasil! Mas ...como diz o velho ditado popular: NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE.....!!!!!! "
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Falência total do sistema prisional, a bola da vez
Numa curta declaração, o ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, fez uma das mais veementes condenações de que se tem notícia
acerca da falência do modelo penitenciário brasileiro. Disse ele que as prisões
no País são “medievais”, não ressocializam ninguém e, a seu ver, “é preferível
morrer do que passar muitos anos” em alguma delas. Não há dúvidas de que tal
opinião reflete um pensamento generalizado, pois todos sabem o que são e como
funcionam os nossos presídios, autênticas casas de horror onde imperam os mais
abjetos e desumanos cenários. Corrigir esta situação tem significado um desafio
para sucessivos governos, mas até aqui sem êxito. Ao contrário, a degradação do
ambiente prisional parece incontrolável. Essa consideração do sr. Ministro nos
parece que seja devido ao fato da condenação de lideranças do seu partido, pela
Suprema Corte e que agora, os brasileiros mais esquecidos e injustiçados, os
presidiários, talvez venham a ser contemplados com algum tipo de distribuição
de renda.
O ex-ministro José Dirceu e outros chefões do mensalão
vão mesmo para aquelas prisões desumanas que só conhecemos de filmes como
“Carandiru”, de Hector Babenco, e dos noticiários sobre motins em celas superlotadas,
onde se sorteia o próximo a ser morto para desocupar lugar. O déficit é de 200
mil vagas carcerárias. O ministro petista da Justiça, José Eduardo Cardoso, ao
que parece descobriu, tardiamente, essa triste realidade. Até parece que só
agora o sistema carcerário se tornou inadequado a receber prisioneiros. Nem
todos pensam em morrer. Lutam sim, encarniçadamente para sobreviver.
O PSDB governou o Brasil de 1995 a 2002 e não pensou em resolver o problema penitenciário. Após oito anos, os tucanos entregaram o comando do País ao PT e, também, nada fizeram para melhoria das penitenciárias, aliás, o déficit penitenciário se manteve crescente na era petista, a criminalidade aumentou. Os petistas se depender da retórica deste partido de esquerda, querem ficar no governo por tempo indeterminado. No horizonte está o "socialismo democrático", uma doutrina que exige "a construção de hegemonia política". É o que estabelece, de cara, a proposta de tática eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) em todas as eleições.
Esta declaração do ministro
petista mostra que temos uma estrutura podre, superlotação das unidades
prisionais existentes e o constante aumento da criminalidade estamos próximos
de um colapso total e que o dinheiro público oriundo dos impostos pagos (veja no topo, o quanto já foi arrecadado até o momento, neste ano de 2012) pela sociedade
brasileira é simplesmente desperdiçado, já que as cadeias não recuperam os
presos, e sim os tornam piores; a promiscuidade e o descontrole transformam os
presídios em verdadeiras escolas do crime; os criminosos encarcerados comandam
suas quadrilhas do interior dos presídios, mandam executar policiais e promover
a violência.O PSDB governou o Brasil de 1995 a 2002 e não pensou em resolver o problema penitenciário. Após oito anos, os tucanos entregaram o comando do País ao PT e, também, nada fizeram para melhoria das penitenciárias, aliás, o déficit penitenciário se manteve crescente na era petista, a criminalidade aumentou. Os petistas se depender da retórica deste partido de esquerda, querem ficar no governo por tempo indeterminado. No horizonte está o "socialismo democrático", uma doutrina que exige "a construção de hegemonia política". É o que estabelece, de cara, a proposta de tática eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) em todas as eleições.
Enquanto os governos estaduais investiram 14,05% a mais em Segurança Pública, o Governo Federal do Partido dos Trabalhadores (PT) diminuiu 21,25% os investimentos nesta área. O aumento da criminalidade na era petista está mostrando onde começa e termina nossos problemas. Os Estados e Municípios estão sendo derrotados pelas drogas que entram sem fiscalização e investimento. E aí, a população fica a “ver navios”, completamente desamparada. Para quem afinal este governo atual governa? Só teremos sucesso na guerra contra o “crime organizado” quando o Governo Federal reverter esta discrepância. Está faltando aos governadores “berrarem” para que o governo federal faça sua parte. Nossas fronteiras continuam abertas sem fiscalização, sem “força nacional”, e as drogas e armamentos entrando tranquilamente em nossas cidades. É uma concorrência desleal para com a população acuada e desprotegida. É momento, então, do Governo Federal, através do seu Ministro da Justiça, realizar planejamento com competência, uma vez que a completa deterioração dos presídios, no Brasil, superou todos os limites toleráveis, ao invés de apenas emitir considerações a respeito.
Chegou a hora de tirar o país da barbárie. E,
aproveitando o embalo, mandar o ministro da Saúde se internar em hospital do
SUS. Obrigar o ministro da Educação a matricular seus filhos em escolas
públicas periféricas. Imagine o ministro da Economia tendo que pagar 10% ao mês
no “estouro” do cartão de crédito ou do cheque especial? Condene-se o ministro
dos Transportes a transitar pelas estradas federais esburacadas ao invés de
voar em jatinhos. Só assim teremos um país melhor.
O grande e já saudoso Millôr Fernandes dizia que os poderosos, no Brasil, não iam para a prisão por elas serem más. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli chegou a defender que as condenações restritivas de liberdade sejam trocadas por penas alternativas e multas em dinheiro. “Os réus cometeram desvios com intuito financeiro, não atentaram contra a democracia, que é mais sólida que tudo isso! Era o vil metal. Que se pague com o vil metal.” Lembra Tartufo, de Molière, que sempre descobria alguma razão para justificar os malfeitos. Os advogados de defesa desses apenados foram em busca da “teoria do domínio do fato”, que serviu para orientar os juízes de Nurenberg no julgamento dos crimes de guerra. Somente provas concretas poderiam levar José Dirceu à condenação como “chefe do bando”. Faltou prisão em flagrante, um recibo assinado, ordens explícitas do ministro a alguém que lhe fora subordinado. Delúbio, não era. Genoíno, menos ainda. Contrato registrado em cartório, não havia nos autos. Quod non est in actis non est in mundos (o que não está nos autos não está no mundo). Essas provas também faltaram no julgamento de Luís XVI, de Goebbels, de Rafael Videla, do tiranete peruano Alberto Fujimori. Todos “injustiçados”. Se Hitler não tivesse se matado no bunker com Eva Braun e a sua cadela Blondie, também não poderia ser condenado.
Quem sabe agora melhorem os presídios, e tudo o mais que infelicita o povo e a Nação. Para o bem de todos.
O grande e já saudoso Millôr Fernandes dizia que os poderosos, no Brasil, não iam para a prisão por elas serem más. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli chegou a defender que as condenações restritivas de liberdade sejam trocadas por penas alternativas e multas em dinheiro. “Os réus cometeram desvios com intuito financeiro, não atentaram contra a democracia, que é mais sólida que tudo isso! Era o vil metal. Que se pague com o vil metal.” Lembra Tartufo, de Molière, que sempre descobria alguma razão para justificar os malfeitos. Os advogados de defesa desses apenados foram em busca da “teoria do domínio do fato”, que serviu para orientar os juízes de Nurenberg no julgamento dos crimes de guerra. Somente provas concretas poderiam levar José Dirceu à condenação como “chefe do bando”. Faltou prisão em flagrante, um recibo assinado, ordens explícitas do ministro a alguém que lhe fora subordinado. Delúbio, não era. Genoíno, menos ainda. Contrato registrado em cartório, não havia nos autos. Quod non est in actis non est in mundos (o que não está nos autos não está no mundo). Essas provas também faltaram no julgamento de Luís XVI, de Goebbels, de Rafael Videla, do tiranete peruano Alberto Fujimori. Todos “injustiçados”. Se Hitler não tivesse se matado no bunker com Eva Braun e a sua cadela Blondie, também não poderia ser condenado.
Quem sabe agora melhorem os presídios, e tudo o mais que infelicita o povo e a Nação. Para o bem de todos.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Propaganda enganosa
Este
governo do Partido dos Trabalhadores (PT), aliás, na direção do partido não se
consegue ver quem realmente é ou foi um trabalhador de verdade, é fantástico:
admite que está havendo recorde no consumo de gasolina; admite a falta de
capacidade de aumentar a produção nacional; e admite a dificuldade de
distribuição de gasolina devido à falta de infraestrutura dos portos. No
entanto, é óbvio que o consumo de gasolina é proporcional à venda de veículos,
venda esta aumentada devido à redução do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI): portanto, culpa do PT. Falam, há muitos anos, que o
Brasil, devido ao pré-sal, tem um dos maiores potenciais de produção de
petróleo (lembram-se da imagem de um Lula eufórico, em uma plataforma de
petróleo e todo sujo de graxa ilustra bem o marketing, naquela época). Na
realidade, a produção está estacionária há vários anos, sendo que a da bacia de
Campos (RJ) (a maior fatia) teve um volume 8,4% inferior ao de setembro de 2011
e 4% abaixo do volume produzido em agosto de 2011 conforme anunciou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
em 08/11/2012..
E, finalmente, a dificuldade de distribuição é devida ao abandono da
modernização dos portos. Viva o PT! Viva dona Dilma!
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Telhado de vidro
“Ao
contrário do que muitos imaginavam, o julgamento do mensalão não vai terminar em
pizza. Com as sentenças até agora anunciadas, o Supremo Tribunal Federal (STF)
condenou a penas de prisão a maioria dos réus, e tudo indica que o mesmo irá
suceder aos demais acusados, participantes de um dos maiores esquemas de
corrupção política até hoje montados no País. A repercussão dos fatos é
intensa. Nos meios partidários diretamente ligados ao assunto, o clima é de
pânico. A tal ponto que, coincidindo as sessões do Supremo com o período
precedente à eleição municipal, e estando o escândalo a exercer previsível
influência sobre parcela dos eleitores, o PT e seus aliados correram a
denunciar que a exploração do caso do mensalão na Campanha eleitoral, pelas
legendas de oposição, constitui “golpismo”. Documento divulgado nesta semana,
com endosso da presidente Dilma Rousseff, defende “a honra e a dignidade” do
ex-presidente Lula e diz que os partidos adversários estão levando o Supremo
Tribunal Federal a fazer um julgamento político e a reverter conquistas que
marcaram o Governo anterior.
O
PT distorce os fatos. O que está ocorrendo, no momento, no âmbito da mais alta
corte de Justiça do País, é o exame de delitos graves, registrados na cúpula
política, administrativa e parlamentar do País, delitos estes cometidos por
determinadas pessoas, e a aplicação da lei às mesmas, caso fique plenamente
comprovada ou reste solidamente evidenciada a culpabilidade delas. No episódio
em questão, as transgressões, praticadas por elementos do PT e de outras
siglas, têm sido expostas com cristalina clareza, e o STF outra coisa não tem
feito se não reconhecer que os crimes realmente foram perpetrados, dando-lhes
então as consequências penais cabíveis. Se tais eventos vêm suscitando
explorações nas campanhas eleitorais em andamento, é problema para ser avaliado
pela Justiça Eleitoral, que saberá tomar as providências pertinentes contra
eventuais excessos ou falsidades. No mais, é o preço que o Partido dos
Trabalhadores paga por haver se envolvido, na área federal, naquelas lambanças
da compra de votos parlamentares em troca de apoio a projetos de interesse do
Governo Lula e para financiar atividades partidárias que concorreriam para sua
perpetuação no poder.
Em
toda sua existência, o PT foi um campeão de denuncismo, apontando
implacavelmente as mazelas alheias e exigindo castigo exemplar para os seus
autores. Era o paladino da moralidade pública e das virtudes cívicas no Brasil.
Quando porém se constatou que, como os outros – aqui, sem exceções – também fazia
das suas – põe-se a reclamar de golpe e exploração política. Uma atitude que,
obviamente, o coloca mal, tanto na visão do STF quanto sobretudo perante as
parcelas esclarecidas da sociedade brasileira, mas que, certamente, não haverá
de modificar o rumo dos acontecimentos.”
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Mensalão
Milhões de reais do erário público já foram gastos e ainda estão gastando com o mensalão (ou melhor, o Pastelão), sem contabilizarmos o montante desviado ilegalmente por terceiros interessados em obras e contratos governamentais com o aval de políticos, apadrinhados em cargos de confiança e funcionários corruptos na máquina estatal.
É para ficar indignado quando se tem ciência do voto do revisor da ação penal 470 (em 2006, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, denuncia 40 pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. A denúncia é a peça que o Ministério Público utiliza para que o Judiciário inicie o processo penal.) sobre as acusações a que responde o mensaleiro João Paulo Cunha (ainda tem a “cara de pau” de ser candidato a prefeito na cidade de Osasco/SP). Um discurso vergonhosamente direcionado em defesa de um bandido. Verdadeiro desrespeito à cidadania e que causa nojo e náuseas a qualquer cidadão de bem.
.jpg)
Duas frases, são pertinentes neste momento, para que os senhores ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), leiam para meditarem:
a primeira é de Eugen Berthold Friedrich Brecht (dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX – 1898/1956): “Quem não conhece a verdade não passa de um tolo; mas quem a conhece e a chama de mentira é um criminoso”.
A segunda é de Paolo Mantegazza (neurologista, fisiologista e antropólogo italiano, notável por ter isolado a cocaína da coca, que utilizou em experimentos, investigando seus efeitos anestésicos em humanos. Também é conhecido como escritor de ficção, 1831/1910): “A honra nunca se ofende impunemente – nunca existe pela metade: se inteira, é forte; ferida, está morta”.
Lamentável a postura do ministro Lewandowski: não estar preocupado com a repercussão de seu voto é demonstração cabal de seu desinteresse pelo País no qual ocupa cargo de grande importância. Deveria, então, apresentar sua exoneração desse posto e sair pela porta dos fundos.
Esperamos que após o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) possamos ver quem é ou quais são os bandidos encastelados nos Poderes da República e não a famosa "pizza" dos escândalos palacianos.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Desperdício patético
“A maioria das pessoas passa a vida que lhes foi concedida ou conquistada consumindo bebidas e alimentos saborosos, mas prejudiciais, desfrutando de passatempos glamourosos e nocivos. Que desperdício patético de algo precioso! Embora pertençam ao reino animal, os seres humanos têm muito mais em termos de habilidades físicas, mentais e morais. Eles têm a chance gloriosa de perceber sua identidade com o Mistério que se manifesta como este Universo. Os seres humanos, esquecendo sua natureza de progredir rumo à Divindade, são semelhantes ao fogo que esquece sua capacidade de queimar ou à água que se esquece de molhar. Cada ser humano tem a capacidade de buscar e garantir a Verdade do Universo de que é parte; eles têm os meios necessários para se educar na virtude, justiça, amor e harmonia, a fim de escapar do particular para o Universal.”
domingo, 3 de junho de 2012
O “senhor” do Brasil
Favorecido pelo país organizado que recebeu e pela
conjuntura econômica internacional em boa fase, o Brasil ganhou um “senhor” que
se julga detentor das melhores opções para que continuemos em desenvolvimento,
um semideus, infalível, senhor das verdades universais.
Este “senhor” (ex-presidente, que não teve meu voto), em
todas as oportunidades na mídia, demonstra a grandeza de sua arrogância,
chegando ao ponto, em um “programinha” de televisão, a vociferar que: “A
única hipótese de eu voltar a me candidatar é se ela (presidente Dilma) não
quiser. Não vou permitir que
um tucano volte a presidir o Brasil” . Este ex-presidente, demonstra neste tipo
de declaração, perda de limites e noção de escrúpulos, pois não cabe a ele
decidir quem irá governar o País no futuro, uma vez que esta decisão cabe aos
eleitores.
Afora este episódio, uma revista nacional de grande circulação,
divulgou uma denúncia de que o ex-presidente Lula, pressionou o STF (Supremo
Tribunal Federal) no tocante ao próximo julgamento dos réus do rumoroso caso do
mensalão. Conforme, amplamente noticiado, do fato em que divisões do Partido
dos Trabalhadores (PT) esquematizaram compra de votos parlamentares em troca de
apoio a projetos governamentais, quando Lula era presidente da República. De
acordo com o que foi agora revelado, o ex-presidente procurou o ministro do STF
Gilmar Ferreira Mendes, e deu a entender de forma subtil, que atuasse
favoravelmente no adiamento do julgamento do mensalão, uma vez que desta
maneira, a maioria das penas prescreveria e, assim, os acusados, seus
companheiros, terminariam impunes. Em contrapartida, o ministro do STF Gilmar
Ferreira Mendes, não teria, em qualquer hipótese,
o envolvimento de seu nome com o senador Demóstenes Torres, uma das figuras
centrais da rede de corrupção liderada pelo contraventor Carlos Cachoeira. Complementando
seu apelo, Lula levou ao conhecimento de Gilmar Ferreira Mendes que falaria também
com outros colegas do STF, entre eles Enrique Ricardo Lewandowiski, Carmen
Lúcia Antunes Rocha e Antonio César Peluso.
Como de costume, Lula nega com todas as energias este
fato e se diz “indignado”, porém o ministro Gilmar Ferreira Mendes confirma,
caracterizando a situação “palavra de um contra o outro”. Então para se saber
quem tem razão, o mais sensato seria uma investigação rigorosa e isenta de
suposta tentativa de intromissão de um ex-presidente nas decisões da Justiça,
para proteger autores de ilícitos. É sempre bom trazer à memória, que Lula,
primeiro, afirmou desconhecer os acontecimentos do mensalão, que teriam
acontecido sem que ele tivesse ciência, uma resposta que jamais mereceu crédito
nos meios políticos. Mais tarde passou a dizer que os acontecimentos do
mensalão foram inventados pela oposição e pela imprensa para desestabilizar o
seu “perfeito” Governo. Para Lula, todo o meticuloso trabalho da Polícia
Federal, do Ministério Público e de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
do Congresso, desvendando a “maracutaia” não vale nada. No seu entender de
semideus, o horripilante mensalão nunca existiu. Ora bolas, quem tem esse
comportamento de vai e vem absurdo pode sem sombras de dúvidas, ao aproximar-se
o momento de um acerto de contas, pretender “melar o jogo”.
Alguns líderes com carisma, quando galgam altas posições,
arvoram-se da onipotência e se acreditam acima do bem e do mal. O total esclarecimento dos fatos, envolvendo
o “senhor Lula” se torna uma exigência imperativa. Se isto vai ser feito ou
não, é uma grande incógnita. Só sabemos que, senão acontecer, os nossos mecanismos
de defesa ética pública e de correção de anomalias políticas e institucionais
terão falhado de forma gritante, mais uma vez.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
“Veja” agora pode ser a bola da vez na CPI (Ricardo Kotscho)
Agora
não tem mais jeito, não dá mais para esconder. A CPI, que começou com o nome de
Cachoeira (por que não Demóstenes?) e ameaçou virar CPI da Delta, pode tomar um
novo rumo, investigando pela primeira vez, além de corruptos e corruptores,
atividades nebulosas de setores da imprensa brasileira.
Ao
terminar de assistir à demolidora reportagem sobre as íntimas relações entre
Cachoeira, a Delta e a maior revista semanal do país, exibida na noite deste
domingo, no programa Domingo Espetacular, da TV Record, não tenho mais
dúvidas: a "Veja" agora pode ser a bola da vez da CPI.
As
gravações das escutas telefônicas, apresentadas com exclusividade pelo repórter
Afonso Mônaco, denunciam que o contraventor Carlinhos Cachoeira não era apenas
uma "fonte" da revista, como nós jornalistas chamamos quem nos dá
informações.
Cachoeira
aparece também muito à vontade fazendo o papel de pauteiro e até de editor da
"Veja", sugerindo em qual espaço e data suas "matérias" deveriam ser publicadas.
Cinco capas da revista nasceram assim, como mostram as gravações da Polícia
Federal.
Após
a publicação, comemorava com Cláudio Abreu, diretor da Delta, também preso, o
resultado do trabalho de Policarpo Júnior, um dos redatores-chefes da revista,
baseado em Brasília.
"Poli"
ou "PJ", como era carinhosamente chamado por Cachoeira e Abreu, foi o co-autor
da denúncia sobre a corrupção nos Correios, em 2005, que deu origem à crise do
mensalão. Por ordem de Cachoeira, o jornalista da "Veja" recebeu de Jairo
Martins, araponga do staff do contraventor, o vídeo mostrando um diretor dos
Correios, embolsando uma propina de R$ 3 mil. Foi um trabalho de
parceria.
Será
que Carlinhos Cachoeira utilizou Policarpo Júnior apenas para combater a
corrupção nos Correios, preocupado com a moralidade nos negócios públicos?
Ficaria claro algum tempo depois que o "empresário de jogos" fez isso para
derrubar um grupo corrupto e colocar outro em seu lugar nos Correios, mais
afinado com seus interesses.
As
gravações reveladas pelo Domingo Espetacular, mostram também que foi o
mesmo Jairo Martins quem forneceu à revista o vídeo do hotel em que se hospedava
José Dirceu em Brasília, utilizado, no ano passado, para a capa "O poderoso
chefão", episódio em que um repórter subordinado a Policarpo tentou invadir o
apartamento do ex-ministro.
Como
se vê na reportagem, as relações entre Cachoeira e Policarpo são antigas e
variadas, mas até agora ainda pouco se sabe sobre o conteúdo das mais de 200
ligações feitas entre os dois personagens e gravadas pela
PF.
O
pouco que vazou até agora e a reportagem que a Record colocou no ar domingo, no
entanto, quebrando a cortina de silêncio dos barões da mídia reunidos no
Instituto Millennium, já foi suficiente para que tanto o presidente da CPI,
Vital do Rego, como o relator, Odir Cunha, admitissem no próprio programa que a
imprensa pode, sim, ser investigada também.
Para
o deputado federal Fernando Ferro, do PT de Pernambuco, não só o jornalista
Policarpo Júnior deveria ser convocado pela CPI, mas também o proprietário da
Editora Abril, Roberto Civita: "Na minha opinião, ele é o principal responsável.
Ele é o dono dessa revista, e ele operou com vontade".
As
famílias proprietárias da grande imprensa nem admitem ouvir falar nesta
possibilidade, ao contrário do que aconteceu com o magnata Rupert Murdoch,
convocado a depor em comissão do Parlamento britânico e agora ameaçado de perder
o seu império.
A
direção da Abril não se manifestou oficialmente sobre o assunto até o momento.
Apenas foi publicada, na versão on-line, onde escrevem alguns bate-paus da
revista, uma espécie de "carta de princípios", assinada pelo diretor de redação
Eurípedes Alcântara, em que não cita fatos nem nomes ligados ao
escândalo.
Tudo
poderá agora ser esclarecido pela CPI. É para isso mesmo que ela foi criada:
investigar tudo e todos.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Corrupção no Brasil: um crime sem castigo!
As ligações clandestinas de corrupção que diariamente são
destacadas na imprensa brasileira, tem como local central, o Congresso Nacional
(Senado Federal, com seus 81 senadores que deveriam representar as unidades
federativas e o distrito federal e Câmara dos Deputados com seus 513 deputados
federais que deveriam representar o povo), além é claro, do poder executivo
federal, estadual e municipal. Tudo isto nos mostra que existe uma verdadeira
máfia estatal, complexa e perigosa, com mil cabeças e mil mãos bobas.
O brasileiro que não faz parte da organização mafiosa (a maioria), trabalha, trabalha, paga impostos religiosamente, faz vista grossa aqui e ali, mas não deixa de remoer a raiva ao saber que o dinheiro de impostos arrecadados do resultado do árduo trabalho diário, foi literalmente para os ralos e canais da corrupção institucionalizada em que vive o País.
Eleições recheadas de mentiras e hipocrisias chegam e passam - como sempre - nada avança no sentido de punições exemplares para com os “mafiosos”. O que acontece é que os maiores líderes e políticos da nação, de uma certa maneira, assumem um tom de escárnio para com os brasileiros que insistem na conversa de corrupção na máquina estatal.
“Nos governos anteriores sempre foi assim e é assim que ele funciona!”.
“Isto não é exclusividade do Brasil, acontece nas maiores economias do planeta!”.
“Que conversa furada é esta de ética, de moral nacional?”
“Não se mexe em time que está ganhando!”
O que fazer com estas quadrilhas passando impassível ao largo? O que o “espelho meu” responderá para a pergunta: espelho, espelho meu, em que área está o mais corrupto neste País?
Agora, uma Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) vai apurar as “irregularidades”. Reportagens na mídia, apuraram com parlamentares e interlocutores que a ministra Ideli Salvatti participou ativamente na escolha do relator Odair Cunha (PT-MG), mantendo uma série de reuniões com líderes e parlamentares. Nesta costura de componentes, certamente, alguma “blindagem” está sendo preparada. Infelizmente, a condução para montagem de uma CPI, não acontece publicamente no Congresso Nacional, mas em “outras esferas” e na “calada da noite”.
Pelo andar da “carruagem” esta CPI vai acabar na famosa “pizza”.
A causa disso é somente uma: IMPUNIDADE.
Como poderá dar certo uma CPI em que um quarto dos 32 parlamentares indicados para investigar o esquema de exploração do jogo ilegal comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, tem problemas com a Justiça.
Oito senadores e deputados respondem a inquéritos e ações penais que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), a maioria originada de problemas ocorridos na função de cargos públicos que os parlamentares já exerceram. Seis desses oito congressistas pertencem à base aliada do governo.
Os parlamentares “enrolados” com a Justiça são (em ordem alfabética):
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB): responde a dois inquéritos (fase preliminar de investigação que pode resultar ou não na abertura de ação penal), um por crimes da Lei de Licitações e outro por crimes eleitorais.
Delegado Protógenes (PCdoB-SP): responde a uma ação penal por quebra de sigilo funcional e fraude. O processo contra Protógenes refere-se a ações cometidas por ele como o responsável pela Operação Satiagraha, que investigou o banqueiro Daniel Dantas.
Fernando Collor (PTB-AL): é alvo de duas ações penais – corrupção passiva e peculato e crimes contra a ordem tributária.
Jayme Campos (DEM-MT): responde a uma ação penal por crimes contra a fé pública e a três inquéritos diferentes (crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, crime de responsabilidade e crime contra a Lei de Licitações).
Luiz Pitiman (PMDB-DF): responde a inquérito por crimes eleitorais.
Maurício Quintella Lessa (PR-AL): responde a um inquérito por peculato. Foi um dos parlamentares envolvidos na farra das passagens. Ele cedeu nove bilhetes para viagens de familiares e terceiros a Nova Iorque (EUA) e Montevidéu (Uruguai). É primo do ex-governador alagoano Ronaldo Lessa. O deputado votou favoravelmente ao projeto que pretendia legalizar a exploração de bingos, derrubado pela Câmara em 2010.
Silvio Costa (PTB-PE): responde a uma ação penal por crimes contra a honra – o deputado foi processado pelo ex-colega Raul Jungmann (PPS-PE), em 2009, por injúria, crime de menor gravidade. Em programa de rádio veiculado naquele ano, Silvio chamou Jungmann de corrupto, e a maioria dos ministros do STF aceitou a abertura de ação penal. Este cidadão é francamente a favor da legalização dos bingos. “Quem é contra a legalização dos bingos é a favor da contravenção”, costuma dizer
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM): responde a um inquérito por crimes eleitorais
No Brasil, salvo raríssimas exceções, corrupção não dá cadeia, e sequer a perda de bens ilegalmente adquiridos. Houvesse punições severas, e a situação seria outra. Corrupção, obviamente, jamais deixará de haver, mas em escala bem menor, o que já seria um ganho.
O brasileiro que não faz parte da organização mafiosa (a maioria), trabalha, trabalha, paga impostos religiosamente, faz vista grossa aqui e ali, mas não deixa de remoer a raiva ao saber que o dinheiro de impostos arrecadados do resultado do árduo trabalho diário, foi literalmente para os ralos e canais da corrupção institucionalizada em que vive o País.
Eleições recheadas de mentiras e hipocrisias chegam e passam - como sempre - nada avança no sentido de punições exemplares para com os “mafiosos”. O que acontece é que os maiores líderes e políticos da nação, de uma certa maneira, assumem um tom de escárnio para com os brasileiros que insistem na conversa de corrupção na máquina estatal.
“Nos governos anteriores sempre foi assim e é assim que ele funciona!”.
“Isto não é exclusividade do Brasil, acontece nas maiores economias do planeta!”.
“Que conversa furada é esta de ética, de moral nacional?”
“Não se mexe em time que está ganhando!”
O que fazer com estas quadrilhas passando impassível ao largo? O que o “espelho meu” responderá para a pergunta: espelho, espelho meu, em que área está o mais corrupto neste País?
No momento, mais um escabroso caso de corrupção e tráfico
de influência é destacado na mídia. O envolvimento do “senador” Demóstenes
Torres (ex-DEM, agora sem partido) com o megacontraventor Carlinhos Cachoeira
(preso em fev/2012 durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que investigou
a máfia do caça-níqueis no Estado de Goiás. Nas escutas, políticos de pelo
menos seis partidos (PT/PTB/PP/PSDB/DEM/PPS) são citados ou mesmo flagrados em
conversas como suspeitos de participarem do grupo) – dono de uma rede de jogos
clandestinos e contumaz praticante de vários outros ilícitos, agora preso na
Polícia Federal em Brasília – não chama a atenção, apenas, pela alta
promiscuidade das relações entre ambos, já de longa data, desde quando aquele
“parlamentar”, também membro do Ministério Público, posava como paladino da lei
e da moralidade pública. O episódio tem evidenciado, ainda, a extensão em que a
corrupção se alastrou na estrutura governamental.
Como gravações telefônicas têm revelado, o “senador”, a
serviço de Cachoeira, traficava facilidades em diferentes setores, sempre com
boa acolhida. Nunca faltava quem se dispusesse a participar de negócios
escusos, e assim seguia o barco, até que um dia alguma coisa deu errado e a
casa caiu. O esquema foi desmontado (???), mas pergunta-se: quantas outras
quadrilhas continuam funcionando ativamente com sucesso, até agora não
descobertas? Inúmeras, com certeza, na Capital Federal e pelo País inteiro.Agora, uma Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) vai apurar as “irregularidades”. Reportagens na mídia, apuraram com parlamentares e interlocutores que a ministra Ideli Salvatti participou ativamente na escolha do relator Odair Cunha (PT-MG), mantendo uma série de reuniões com líderes e parlamentares. Nesta costura de componentes, certamente, alguma “blindagem” está sendo preparada. Infelizmente, a condução para montagem de uma CPI, não acontece publicamente no Congresso Nacional, mas em “outras esferas” e na “calada da noite”.
Pelo andar da “carruagem” esta CPI vai acabar na famosa “pizza”.
A causa disso é somente uma: IMPUNIDADE.
Como poderá dar certo uma CPI em que um quarto dos 32 parlamentares indicados para investigar o esquema de exploração do jogo ilegal comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, tem problemas com a Justiça.
Oito senadores e deputados respondem a inquéritos e ações penais que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), a maioria originada de problemas ocorridos na função de cargos públicos que os parlamentares já exerceram. Seis desses oito congressistas pertencem à base aliada do governo.
Os parlamentares “enrolados” com a Justiça são (em ordem alfabética):
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB): responde a dois inquéritos (fase preliminar de investigação que pode resultar ou não na abertura de ação penal), um por crimes da Lei de Licitações e outro por crimes eleitorais.
Delegado Protógenes (PCdoB-SP): responde a uma ação penal por quebra de sigilo funcional e fraude. O processo contra Protógenes refere-se a ações cometidas por ele como o responsável pela Operação Satiagraha, que investigou o banqueiro Daniel Dantas.
Fernando Collor (PTB-AL): é alvo de duas ações penais – corrupção passiva e peculato e crimes contra a ordem tributária.
Jayme Campos (DEM-MT): responde a uma ação penal por crimes contra a fé pública e a três inquéritos diferentes (crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, crime de responsabilidade e crime contra a Lei de Licitações).
Luiz Pitiman (PMDB-DF): responde a inquérito por crimes eleitorais.
Maurício Quintella Lessa (PR-AL): responde a um inquérito por peculato. Foi um dos parlamentares envolvidos na farra das passagens. Ele cedeu nove bilhetes para viagens de familiares e terceiros a Nova Iorque (EUA) e Montevidéu (Uruguai). É primo do ex-governador alagoano Ronaldo Lessa. O deputado votou favoravelmente ao projeto que pretendia legalizar a exploração de bingos, derrubado pela Câmara em 2010.
Silvio Costa (PTB-PE): responde a uma ação penal por crimes contra a honra – o deputado foi processado pelo ex-colega Raul Jungmann (PPS-PE), em 2009, por injúria, crime de menor gravidade. Em programa de rádio veiculado naquele ano, Silvio chamou Jungmann de corrupto, e a maioria dos ministros do STF aceitou a abertura de ação penal. Este cidadão é francamente a favor da legalização dos bingos. “Quem é contra a legalização dos bingos é a favor da contravenção”, costuma dizer
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM): responde a um inquérito por crimes eleitorais
No Brasil, salvo raríssimas exceções, corrupção não dá cadeia, e sequer a perda de bens ilegalmente adquiridos. Houvesse punições severas, e a situação seria outra. Corrupção, obviamente, jamais deixará de haver, mas em escala bem menor, o que já seria um ganho.
sábado, 14 de abril de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Mãe

descartar o egoísmo, a ganância e outras características ruins, e elevar-se acima da natureza animal. É por meio da caridade (altruísmo) que você alcança a pureza. Com pureza de coração você pode alcançar a Unidade que levará, então, à Divindade. A morada da vida humana deve ser construída sobre a caridade, a pureza, a unidade e a Divindade. As mulheres desempenham um papel crucial em cultivar esses quatro pilares. Verdade, sacrifício e paz são qualidades
predominantes nas mulheres. Uma boa esposa é de importância apenas para o marido, enquanto uma boa mãe é um patrimônio nacional. Apenas mães dedicadas podem oferecer à nação filhos que se esforçarão para o grande futuro do país.
Boas e tolerantes mães, que cuidam da pureza e do crescimento espiritual dos seus filhos e do bem-estar da comunidade, são a necessidade atual. ”
sábado, 4 de fevereiro de 2012
A copa do mundo (2014) não será nossa! (Frei Betto)

Para bem funcionar, um país precisa de regras. Se carece de leis e de quem zele por elas, vale a anarquia. O Brasil possui mais leis que população. Em princípio, nenhuma delas pode contrariar a lei maior – a Constituição. Só em princípio. Na prática, e na Copa, a teoria é outra.
Diante do megaevento da bola, tudo se enrola. A legislação corre o risco de ser escanteada e, se acontecer, empresas associadas à Fifa ficarão isentas de pagar impostos. A lei da responsabilidade fiscal, que limita o endividamento, será flexibilizada para facilitar as obras destinadas à Copa e às Olimpíadas. Como enfatiza o professor Carlos Vainer, especialista em planejamento urbano, um município poderá se endividar para construir um estádio. Não para efetuar obras de saneamento...
A Fifa é um cassino. Num cassino, muitos jogam, poucos ganham. Quem jamais perde é o dono do cassino. Assim funciona a Fifa, que se interessa mais por lucro que por esporte. Por isso desembarcou no Brasil com a sua tropa de choque para obrigar o governo a esquecer leis e costumes.
A Fifa quer proibir, durante a Copa, a comercialização de qualquer produto num raio de 2 km em torno dos estádios. Excetos mercadorias vendidas pelas empresas associadas a ela. Fica entendido: comércio local, portas fechadas. Camelôs e ambulantes, polícia neles!
Abram alas á Fifa! Cerca de 170 mil pessoas serão removidas de suas moradias para que se construam os estádios. E quem garante que serão devidamente indenizadas?
A Fifa quer o povão longe da Copa. Ele que se contente em acompanhá-la pela TV. Entrar nos estádios será privilégio da elite, dos estrangeiros e dos que tiverem cacife para comprar ingressos em mãos de cambistas. Aliás, boa parte dos ingressos será vendida antecipadamente na Europa.
A Fifa quer impedir o direito à meia-entrada. Estudantes e idosos, fora! E nada de entrar nos estádios com as empadas da vovó ou a merenda dietética recomendada por seu médico. Até água será proibido. Todos serão revistados na entrada. Só uma empresa de fast food poderá vender seus produtos nos estádios. E a proibição de bebidas alcoólicas nos estádios, que vigora hoje no Brasil, será quebrada em prol da marca de uma cerveja made in USA.
Comenta o prestigioso jornal Le Monde Diplomatique: “A recepção de um megaevento esportivo como esse autoriza também megaviolação de direitos, megaendividamento público e megairregularidades.”
A Fifa quer, simplesmente, suspender, durante a Copa, a vigência do Estatuto do Torcedor, do Estatuto do Idoso e do Código de Defesa do Consumidor. Todas essas propostas ilegais estão contidas no Projeto de lei 2.330/2011, que se encontra no Congresso. Caso não seja aprovado, o Planalto poderá efetivá-las via medidas provisórias. Se você fizer uma camiseta com os dizeres “Copa 2014”, cuidado. A Fifa já solicitou ao Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) o registro de mais de mil itens, entre os quais o numeral “2014”. (Não) durmam com um barulho deste: a Fifa quer instituir tribunais de exceção durante a Copa. Sanções relacionadas à venda de produtos, uso de ingressos e publicidade. No projeto de lei acima citado, o artigo 37 permite criar juizados especiais, varas, turmas e câmaras especializadas para causas vinculadas aos eventos. Uma Justiça paralela! Na África do Sul, foram criados 56 Tribunais Especiais da Copa. O furto de uma máquina fotográfica mereceu 15 anos de prisão! E mais: se houver danos ou prejuízo à Fifa, a culpa e o ônus são da União. Ou seja, o Estado brasileiro passa a ser o fiador da FIFA em seus negócios particulares.
É hora de as torcidas organizadas e os movimentos sociais porem a bola no chão e chutar em gol. Pressionar o Congresso e impedir a aprovação da lei que deixa a legislação brasileira no banco de reservas. Caso contrário, o torcedor brasileiro vai ter que se resignar a torcer pela TV.
Assinar:
Postagens (Atom)