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sábado, 11 de agosto de 2007

Serviço da dívida


Os presidentes da República são eleitos e reeleitos às custas de um assistencialismo populista cujo objetivo é a preservação do poder pelo poder, ou melhor, pensam somente em si próprios e não em um futuro melhor para a população.
O Bolsa-Família beneficia, aproximadamente, uns 11,1 milhões de brasileiros que representam 44 milhões de votos. Excelente investimento eleitoral. Cada voto, de quatro em quatro anos, custa menos de R$ 1 mil pagos pelos contribuintes de acordo com a legislação vigente.
Os restantes 20 milhões de votos custam R$ 1 trilhão às custas das corrupções e roubalheiras, fora da lei. Cada voto custa uns R$ 50 mil, também pagos pelos contribuintes. A corrupção e a roubalheira estão institucionalizadas. São compartilhadas pelos donos do poder. Hoje, no Brasil vale tudo. Só não vale perder eleição ou ser apanhado em flagrante.
Como disse o presidente da República, em Campo Grande (MS), “a robustez da economia incomoda algumas pessoas”.
A atual ditadura econômica só beneficia o capitalismo financeiro que sustenta os presidentes da República no poder e aumentou exponencialmente o endividamento interno. O sistema financeiro internacional deitou e rolou com a desgraça do nosso país.
No dia em que for investigada a inserção do serviço da dívida no artigo 166 da Constituição, fraude cometida pelo então deputado Nelson Jobim em 1988 e por ele confessada à luz dos holofotes 15 anos depois, o presidente da República, os seus ministros, principalmente o ministro da Defesa, os políticos envolvidos nessa traição à Pátria gerada aqui dentro e os 170 mil militantes políticos que ocupam os cargos de chefia no serviço público, pois foram nomeados sem terem prestado concurso e com os melhores salários de até R$ 23 mil e mordomias, desrespeitando o artigo 137 da Constituição a cada cinco minutos, todos ficarão incomodados quando forem punidos por terem feito das massas ignorantes seus escravos, da classe média seus serviçais e das elites dirigentes seus comparsas, inclusive o ex-secretário de Turismo petista, Milton Zuanazzi, atual presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

(Delmiro Schmidt de Andrade)

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