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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Como é possível.

Nada de deixar de boca aberta, nós, eleitores e contribuintes.
Como podemos acreditar em mudanças neste nosso Brasil, quando no Senado Federal, existem 30 senadores (37% do total) e, na Câmara dos Deputados, 163 deputados (32% do total), implicados em processos judiciais e no Tribunal de Contas. Infelizmente, na nossa política, existe o compadrio e clientelismo, sem falar nas relações espúrias entre financiados e financiadores de campanhas eleitorais. O mais triste de tudo é ver como a discussão política neste pais assemelhou-se a uma discussão sobre futebol, uma coisa assim meio clubística. Não se debate o certo e o errado. O justo ou o injusto. A ética ou a falta dela. Cada um defende suas cores. Petistas e não petistas “digladiam-se” por suas bandeiras, enquanto o País afunda na falta de decoro. O que adianta ser um país mais moderno, mais rico, se não formos mais civilizados, mais sérios, mais honrados?
O maior problema deste país é nomear políticos para ocupar cargos importantíssimos em órgãos públicos. E o pior, pessoas envolvidas em processos criminais. De que adianta um cidadão prestar concurso público, ser aprovado e, no escalar de sua trajetória de vida pública, não poder assumir um cargo de ministro? É isso aí, sim! Quem deveria assumir um cargo de tamanha relevância nas repartições do governo é um funcionário de carreira, não um político efêmero que, numa simples nomeação, assume uma posição de alta responsabilidade que deveria estar a cargo de um técnico experiente na função. O pior de tudo isso é que a Nação assiste a um episódio incauto desses sem poder tomar uma atitude peremptória, a não ser opinar. Enquanto isso, a negociata em busca de cargos continua à espreita, pelos “representantes” do povo que os elegeu, demonstrando a sua real face ante o sacrifício do sufrágio pelo eleitorado.