
“Os muros estão subindo,
Sombrios,
Na medida exata do
Crescimento da violência.
As casas desaparecem, as pessoas se escondem
Atrás dos muros.
A cidade está com medo
Atrás dos muros.
E os muros crescem,
Sinistros.
O medo está crescendo
Atrás dos muros.
Medo do assalto
Medo do estupro
Medo dos atos de terror
De direita, de esquerda, de centro,
Medo de ter medo
Medo de... Viver !!
E os muros crescem,
Cinzentos.
Atrás deles, nós acuados,
Munidos de nossas respectivas adagas,
Espiando a vida,
Falando através de interfones
Olhando pelo “olho mágico”
Estamos espiando apenas espiando.
Calados, surpresos e atônitos
Diante de nossa própria inépcia !”
Sombrios,
Na medida exata do
Crescimento da violência.
As casas desaparecem, as pessoas se escondem
Atrás dos muros.
A cidade está com medo
Atrás dos muros.
E os muros crescem,
Sinistros.
O medo está crescendo
Atrás dos muros.
Medo do assalto
Medo do estupro
Medo dos atos de terror
De direita, de esquerda, de centro,
Medo de ter medo
Medo de... Viver !!
E os muros crescem,
Cinzentos.
Atrás deles, nós acuados,
Munidos de nossas respectivas adagas,
Espiando a vida,
Falando através de interfones
Olhando pelo “olho mágico”
Estamos espiando apenas espiando.
Calados, surpresos e atônitos
Diante de nossa própria inépcia !”