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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Natal


Não se trata de ser saudosista mas, esse dia festivo traz muitas recordações de locais e pessoas amadas que já partiram. Recordações de uma casa simples, porém, vivendo em clima de muito amor e alegria onde eram feitos os preparativos para a confecção do presépio, com ramos de pinho e papéis coloridos ilustrando aqueles caminhos áridos, onde viviam humildes habitantes, e os lugares por onde passariam os reis magos que iam ofertar presentes ao Menino Jesus, que acabara de nascer.
A família reunida à mesa para a ceia e, após as orações, era servido um doce, próprio das tradições natalinas, e comemorava-se a santa noite festiva.
Hoje, é muito raro sentir aquela mesma alegria, os belos presépios foram substituídos pelas árvores de Natal, o encontro de pessoas é substituído por cartões e e-mail, sendo que, em muitas vezes, nem é lembrado, condignamente, o nome do filho de Maria e José, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Olho vivo faz votos para que todos se deixem influenciar por esta época Natalícia e possam olhar para o mundo de uma forma mais ternurosa e misericordiosa. Que todos os corações possam bater ao compasso do amor.
Feliz Natal e um Ano Novo repleto de saúde e felicidade.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Tirania da aparência (Clotilde Paul)


Com a valorização da imagem, surgiu a tirania da perfeição corporal. Todos querem ser magros, jovens e bonitos. Todos querem participar da sinfonia do corpo regida pela batuta da aparência.
A TV, o cinema e o espelho da academia dão à mulher a visão objetiva da própria imagem e a visão subjetiva que ela deve mostrar aos outros.
Ser feio é drama, ser gordo é tragédia, ter cabelos brancos, nem pensar! Daí, o aumento das fábricas de beleza – as clínicas de cirurgia plástica.
Os pagamentos em suaves prestações permitem, graças aos implantes, a aquisição de um novo corpo que segue o padrão do desejo atual – a contínua troca do que envelheceu: rosto, seios, panturrilhas, bumbuns etc... etc.
A importância da plástica e da lipoaspiração é objeto do debate entre duas opiniões: uma as descarta e afirma que a conquista da felicidade depende da beleza interior; e outra julga-as indispensáveis para o equilíbrio psicológico e seus desdobramentos – casamento perfeito e sucesso profissional.
Não há dúvida de que devemos cuidar da saúde e da estética do nosso corpo, mas a felicidade pessoal depende do saber aceitar as marcas da passagem do tempo, de estar bem consigo mesmo, do carinho da família e dos amigos.
Dar exclusiva importância à aparência é perigoso e pode levar à obsessão doentia que destrói amizades e a própria família. Mas o pior acontece quando as mulheres tomam por modelo as “Barbies da vida”, de seios volumosos e lábios de Pato Donald, anabolizadas, siliconadas, anoréxicas e oxigenadas, quando querem ter a aparência dos outros e recusam aqueles que não são iguais a elas.
Quando isso acontece, perdem a sua identidade, porque o Brasil é um país de morenas brejeiras, de andar ondulante e cheias de graça...
É preciso acabar com a mulher sem-marca, com a mulher padrão tipo perua importada, porque perua importada só é boa mesmo quando é um veículo para toda a família.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Onde estão os adultos? (Mohamad Ali Abdul Rahim)


Uma das mais conhecidas assertivas de Freud é de que o destino de uma sociedade ou de uma cultura depende em grande medida do destino dado à agressividade e à sexualidade. É bom acrescentar que a maneira como nós tratamos a infância, e, mais precisamente, as crianças, também vai determinar o caminho de nossa sociedade. Os recentes casos de violência envolvendo crianças, como o do pequeno João Vitor, da menina Isabela Nardone, e, mais recentemente, dos dois irmãos que foram mortos, queimados e esquartejados pelo pai e pela madrasta, revelam algo bastante inquietante e perturbador: estamos perdendo o respeito pela infância e a capacidade para lidar com as crianças. Algumas considerações podem ser feitas para corroborar esta incômoda hipótese.
O estilo de vida pós-moderno impôs determinadas formas de convivência e relacionamento humano que alteraram profundamente a maneira pela qual nos dispomos a dedicar tempo e energia psíquica para ouvir e compreender o outro. Casamentos são facilmente desfeitos em virtude de conflitos que em outras épocas seriam resolvidos sem grandes problemas. Relacionamentos amorosos começam e terminam numa velocidade que impede o simples registro em nossas mentes das pessoas que passaram por nós. Consumimos e descartamos produtos sem sequer refletirmos sobre a utilidade e necessidade que eles detêm. Impomos velocidade extraordinária às tarefas mais rotineiras de nosso dia, revelando uma patente impaciência para esperar ou dedicar tempo extra para conhecer melhor determinadas situações cotidianas. Terceirizamos as mais variadas atividades que antes estavam circunscritas ao espaço do lar e ao ambiente familiar, como fazer refeições, dar cuidados básicos aos filhos. As mais elementares responsabilidades da família foram transferidas para especialistas. Agora, temos profissionais para adestrar cães, e nossos filhos, arrumar nossas casas, e nossas vidas, supervisionar nosso comportamento e nossas relações. As constantes queixas, de que nossas crianças estão cada vez mais com ausências de limites, parecem apontar menos para nossos sentimentos de culpa e mais para nossa impaciência. Enfim, a vida pós-moderna nos ensinou que somos impacientes e incompetentes.
Os repetidos casos que assistimos de violência contra a criança parece se inserir neste contexto de modo preocupante. No caso do menino João Hélio, arrastado por um assaltante enquanto fugiu com o carro que roubou, verificamos uma desconsideração total pela condição humana, reduzida a obstáculo indesejável no caminho da consecução de um determinado objetivo. Aqui, a idéia de que a criança e a infância precisam ser preservadas está ausente. Pode se tratar de caso isolado. O episódio da morte de Isabela Nardone chama a atenção por guardar, também, a idéia de que a criança se tornou um estorvo, um elemento que está incomodamente colocado entre dois adultos que não têm disposição para planejar e administrar a vida conjugal diante desta “presença incômoda”. Outro caso trazido a público (provavelmente muitos outros ficam no anonimato), o dos dois irmãos assassinados, expõe com dramática ênfase a intolerância adulta diante dos pedidos constantes de ajuda da criança. Uma sucessão de erros, a começar pela psicóloga, a qual acreditava que as crianças distorciam a realidade para se beneficiar, até passar pela conselheira tutelar, que se apressou em devolver as crianças ao perigo do lar assassino, faz crer, mais uma vez, que não temos mais tempo, nem paciência, nem disposição emocional para dar suporte afetivo às crianças. A maneira como eles foram simplesmente eliminados dá uma idéia de que, mais uma vez, a infância, com suas inúmeras demandas e urgências, não pôde ser acolhida.
Seja nos exemplos do cotidiano, ou dos tenebrosos crimes, o que parece estar ocorrendo é uma tendência em tolerar cada vez menos as crianças. Provavelmente, estamos muito ocupados com nossas urgências infantis. Provavelmente, as crianças devem estar se perguntando: onde estão os adultos?

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Papai Noel existe?


"A lenda diz que o bom velhinho teve sua origem inspirada em São Nicolau Taumaturgo, arcebispo de Mira, no século IV. Nicolau mantinha suas boas ações, filantrópicas, voltadas, essencialmente, à ajuda de quem passava por dificuldades financeiras. Nicolau, sempre no anonimato, presenteava, ofertando um saco com moedas de ouro, colocando-o pelas chaminés das casas dos necessitados.

Entretanto, com o avanço do mercantilismo, subordinando tudo ao comércio, ao ganho, Papai Noel tornou-se um divulgador e incentivador muito importante desse mesmo comércio, pois suas aparições, na época do Natal, movimentam massas de consumidores em locais onde ele se instala.

Papai Noel é pago por empresários, cuja intenção é o retorno satisfatório do capital nas vendas de seus variados produtos. Infelizmente, Papai Noel, com sua indumentária em cores cintilantes, com o "saco cheio de ilusões", cobra para as crianças posarem, em fotografias, ao seu lado, em seu confortável trono de rei.

Noel, ao contrário de Nicolau canonizado, esquece-se dos necessitados, meninos pobres das favelas e das ruas; sua aparição é em meio a clientes das classes de médio a alto poder aquisitivo, sendo os pais abastados os legítimos papais noéis, pois estes realmente presenteiam seus filhos.

Os papais noéis das classes de poder aquisitivo baixo, com sacrifício, presenteiam seus queridinhos filhos com o prato de arroz e feijão no dia-a-dia do ano inteiro.

Infelizmente, aos papais noéis pobres, tachados pela sociedade econômica de miseráveis, o dia do Natal é pura e simplesmente mais um dia a ser descartado do calendário." (Alberto Dias)

domingo, 7 de dezembro de 2008

Fome e Miséria


"Cifras impensáveis estão sendo gastas, pelas maiores economias do mundo, para salvar os seus ícones capitalistas da bancarrota. Fato este que desmoraliza de vez o principal mandamento da bíblia do capitalismo: o livre-mercado.

Não vamos discutir aqui a necessidade e a urgência dessa ajuda. Afinal, é o que precisa ser feito, ou então o caos reinará. O que dá para discutir é por que os governos da elite mundial não se empenham com o mesmo entusiasmo para erradicar a fome e a miséria do mundo?"

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Cartão de aniversário


Todos nós caminhamos pela vida com alguma espécie de cartão de aniversário para entregar – alguma demonstração particular de alegria, de criatividade, de vitalidade que estamos ocultando no bolso à espera de ver se, nos expondo, teremos alguma recompensa. Mas o universo não nos gratifica antes de agirmos. A vida só pode nos ensinar quando temos coragem suficiente para nos aventurarmos em território desconhecido. A cura sempre ocorre fora dos limites da “zona de segurança”. O verdadeiro aprendizado vem quando tentamos fazer algo que nunca fizemos antes. Você não pode saber quais serão os resultados senão depois de agir. Nosso ego quer garantias, certificados de segurança, promessas de sucesso antes mesmo de entrar em cena. Mas poucos grandes atores tiveram certeza de que receberiam aplausos antes de desempenhar o seu papel. Eles vão lá, oferecem seu talento no máximo de sua capacidade e esperam que tudo dê certo. Às vezes são recompensados, às vezes sofrem decepções. Mas aquele que se entrega do fundo de sua alma desfruta a recompensa ímpar de ser capaz de deitar a cabeça no travesseiro à noite e dizer para si mesmo: “Muito bem; dei tudo o que tinha para dar”.
Em contraposição, contaram-me sobre uma freira em cuja lápide funerária estava escrito: “Aqui jaz irmã Martha – nenhuma rebatida, nenhum ponto, nenhum erro”. Irmã Martha levou uma vida tão “segura” que não cometeu nenhum erro. Mas também não rebateu nem marcou pontos. Se todos ficassem no banco com medo de cometer erros, não haveria jogo. O único jeito de aprender a rebater certo é errando. Ninguém jamais pegou o taco (de beisebol) e, na já primeira vez, começou a rebater perfeitamente. Os melhores rebatedores são também os que mais erram. Eles querem mandar a bola por cima da grade e costumam errar a tacada. Mas quando acertam, cuidado!
Talvez você queira parar um momento agora para descobrir qual é o cartão de aniversário que você tem levado no bolso. Qual é a pior coisa que poderia acontecer se você o entregasse? E a melhor? Lembre-se de que sua tarefa não é garantir um determinado resultado externo. É o resultado interno que faz a diferença. Sua tarefa é manifestar o amor e viver a verdade. O universo cuidará do resto.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Vá a uma Igreja de Negros

"Gandhi, quando leu pela primeira vez o Sermão da Montanha, pensou que o Cristianismo, a mensagem de Jesus, poderia ser a solução do problema das castas na Índia. Decidiu fazer-se cristão e dirigiu-se a uma Igreja para lá começar a receber catequese e chegar a participar dos sacramentos. Naquela época. Gandhi vivia na África do Sul. Pararam-no na porta Igreja e lhe disseram que era melhor procurar uma Igreja para negros. Nunca mais voltou."

Fé fundamentalista, sem testemunho, da boca para fora, não serve para absolutamente nada.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Os Dois Lados do Dinheiro


Dinheiro tem dois lados.
Ambas, a moeda e a nota, possuem dois lados - a moeda, cara e coroa, e a nota, frente e verso.
Também, espiritualmente, dinheiro tem dois lados - o lado ruim e o lado bom. O primeiro adverte: "Cuidado"! e o outro diz: "ótimo"!
O discípulo de Cristo deve reconhecer o perigo de riquezas e deve usar seu dinheiro para a glória de Deus.

1 TIMÓTEO 6.6-10
SE O DINHEIRO POSSUI VOCÊ, CUIDADO!
A advertência é contra o materialismo e a favor da espiritualidade. A palavra piedade - que quer dizer santidade, dever religioso, reverência e devoção a Deus - descreve o que tem verdadeiro valor na vida. O discípulo só precisa das necessidades físicas, sem luxo, porque já tem tudo: todas as riquezas pessoais e espirituais em Jesus! Dinheiro não compra as coisas importantes; elas são presentes de Deus. O discípulo precisa apenas do necessário para servir a Deus e não precisa cuidar da sua própria segurança financeira porque Deus faz isto. O contentamento com aquilo que possui, sem cobiça e avareza, é lucro puro. Não um lucro financeiro, como o dos charlatões, porém lucro emocional e moral, de consciência tranqüila, que vale mais do que as riquezas. (Você pode encontrar mais comentários sobre contentamento em Hebreus 13.5-6 e Filipenses 4.11-13.)
Os perigos são os males inevitáveis dos que querem ficar ricos, dos obcecados pelo amor do dinheiro. O aviso é a certeza de ciladas e ruína. Por quê? Porque riquezas sem Deus trazem apenas decepção e desilusão - o rico tem tudo e não possui nada de valor e se pergunta: só isto? Dinheiro promete tudo e não satisfaz; não cumpre suas expectativas.
Um exemplo bíblico é Demas, que abandonou o apóstolo Paulo, “tendo amado o presente século” (2 Timóteo 4.10). Querendo mais, acabou tendo nada. O jovem rico é outro exemplo; não segue Jesus por ser “dono de muitas propriedades” (Marcos 10.22). Portanto, o Mestre alerta na parábola do semeador: “os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera.” (Marcos 4.19).

1 TIMÓTEO 6.17-19
SE VOCÊ POSSUI O DINHEIRO, ÓTIMO!
O lado bom do dinheiro é a possibilidade de usá-lo na causa de Cristo. O segredo é administrá-lo bem - para o Reino e não só para si mesmo ou para seu próprio orgulho. A boa administração deposita os tesouros no céu por meio da bondade e generosidade. O mau administrador pensa exclusivamente em si, como o rico insensato em Lucas 12; na hora da sua morte, Deus pergunta: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”. A conclusão de Jesus esclarece: “Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (v. 20-21).
Jesus explica tudo em Mateus 6.19-21 “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”
O bom uso do dinheiro prova que a confiança se deposita em Deus e não em dinheiro instável. Dinheiro não garante a esperança futura; Deus garante.
A aplicação de dinheiro no trabalho da igreja é o melhor investimento. O alvo não é ficar rico mas ser rico em boas obras. A riqueza espiritual ordena o bom uso da riqueza material. Quando o servo dá para Deus, ficando contente com o que tem, Deus dará a seu filho mais e mais para usar para sua glória: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra,” (2 Coríntios 9.8).

PARA PONDERAR
Os dois lados do dinheiro: ruim e bom; e os dois comentários possíveis: cuidado e ótimo!
Dinheiro é como tudo na vida - é bom se utilizado como Deus quer.
Sobre seu dinheiro e sua vida, diga a Deus: “faça-se a tua vontade”.

(Extraído do livro, "Deus e O Dinheiro" de Bryan J. Bost)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Discórdia e inimizade (Roberto Corrêa)

“O mundo não vai bem. Todos sabem disso através do constante noticiário das televisões, rádios e jornais que adoram relatar brigas, infortúnios, desgraças e escândalos. O pior, meus amigos, é que bem perto de nós constatamos com frequência a discórdia e a inimizade. E, todos levam a vida, dizendo eufemicamente que "tudo vai bem obrigado" .Vejo que a discórdia, impedindo a aproximação e a ajuda mútua das pessoas nos árduos problemas existenciais, é um quisto que precisa ser urgentemente extirpado, eis que nocivo e doloroso.
Quantas situações de necessidades mútuas não são possíveis de serem solucionadas porque a desavença ou o desentendimento de determinados membros da família não permitem a aproximação ! Vejo ao meu redor parentes e amigos que se desentenderam e, "com perdão de fachada", guardam mágoa recíproca, impedindo ou dificultando - por causa dessa divergência - , a amizade dos filhos que nada têm a ver com o ocorrido. Quantas oportunidades de comunicação, troca e recebimento de favores são desperdiçadas, quanto aperfeiçoamento e manifestações de amor são bloqueados! E o surpreendente é que todos se dizem cristãos, amam as práticas religiosas! E, com um caradurismo de estarrecer, não sabem porque as coisas, muitas vezes, não vão bem !
O que particularizei acima, pode ser generalizado, estendendo-se às cidades, estados e nações. Na sociedade há um desentendimento grupal muito sério e quistos ou panelas são formadas fazendo com que as divergências se tornem grandes e insuperáveis. Felizmente, parece que está havendo um entendimento democrático ou seja, todos estão respeitando mais cada um ou, em outras palavras, está sendo compreendida a necessidade da convivência e aceitação mútua de opiniões diversificadas. Mas, as profundas divergências parece não se extinguirem nunca, haja vista a permanente luta de protestantes e católicos (Irlanda do Norte), palestinos e israelenses (Oriente Médio), etc.
Conclusão: não podemos ter ilusões e achar que este ano e os seguintes vão melhorar significativamente. É muita utopia, face à realidade posta à nossa frente. O que podemos tentar fazer, humildemente, é procurar extirpar, no meio em que vivemos, ao menos, toda essa mazela de desunião e de discórdia. Sabemos, de antemão, que a oração é absolutamente indispensável, pois só graças especialíssimas serão capazes de demover os espíritos empedernidos na soberba, fonte de todos estes males. Na convivência social, outrossim, precisamos ser refratários às provocações, reais ou disfarçadas, dos "mui amigos" , pois infelizmente o cultivo das virtudes cristãs não se encontra com abundância.. E, em últimas considerações, salientamos que só a ausência de Deus pode explicar porque se torna insolúvel essa problemática toda de desuniões, conflitos, desavenças, ódios e inimizades.”

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

E a Paixão? (Tatiana Sessa)

Não há diferença entre um sábio e um tolo quando estão apaixonados. (George Bernard Shaw)

É sobre a paixão que vou lhes falar. O dicionário Houaiss a define como: 1. martírio; 2. emoção muito intensa; 3. amor ardente.
Atualmente existe um acúmulo de experiências e estudos científicos para explicar este sentimento. O tempo estimado para durar a paixão é ainda polêmico. Alguns teóricos afirmam que duram meses e outros afirmam que se estende por anos. No entanto, pesquisas mostram que o primeiro passo para uma paixão se dá através da aproximação, quando há a liberação de feromônio, substância segregada por animais que serve como atrativo sexual. Além disso, cientistas alegam que a paixão nos aproxima de outros animais, pois há um componente instintual e ela dura o suficiente para que o casal possa copular e reproduzir.
A paixão tem começo, meio e fim. Por que? Porque quando nos encontramos apaixonados os batimentos cardíacos aceleram, suamos, suspiramos sem querer e ficamos num estado de intensa ansiedade, que se prolongando se torna até prejudicial para o corpo humano. Dizem, inclusive, que quando estamos apaixonados, estamos mais suscetíveis a cometer loucuras. Ou seja, a emoção se torna mais presente que a razão.
Culturalmente estamos vivendo um tempo diferente na nossa história, pois, cada vez mais, notamos relações descartáveis (o "ficar") e o não enfrentamento das situações de conflito de um casal. Veja bem, conflito é diferente de confronto, pois através de uma oposição de idéias um casal pode ter um saldo positivo que é o amadurecimento.
É preocupante quando uma pessoa começa a viver de paixão e não encara o estágio do amor, onde o casal enfrenta as dificuldades do cotidiano, se conhece, negocia idéias e compartilha momentos de serenidade. Precisamos viver os dois momentos! Conhecer o outro de verdade, pois no período da paixão encontramos a perfeição, uma completude que existe apenas nesta ocasião...
Também não devemos ter medo de encarar uma paixão. Como citou Cyril Connolly: "Quem domina suas paixões é escravo da razão.". Não queremos ser escravos da razão. Portanto, temos que visar um equilíbrio. Também devemos nos apaixonar pelo nosso trabalho e pela vida! Sempre!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Macacos com martelos (Paulo Mota)


O rapaz mantém a ex-namorada refém por 100 horas, depois mata-a com um tiro na cabeça; o pai joga a filha de 5 anos pela janela, do sexto andar do prédio; homens entram em uma casa, com a missão de assassinar um desafeto mas, como este consegue fugir, matam sua mulher grávida de 8 meses e a filha, de 4 anos. Tais ocorrências, como tantas outras que pipocam por este País afora, são trágicas, lamentáveis, mas, por mais cruel que seja dizer isso, não surpreendem. Pela simples razão de que apenas refletem um acentuado retrocesso intelectual e espiritual do ser humano, principalmente nas últimas quatro décadas.
Qual a diferença entre um homem das cavernas, armado de tacape, coberto de peles, perambulando por seu habitat, comunicando-se por grunhidos e sinais de fumaça, de um soldado do tráfico de drogas, circulando pela favela, de bermudas, chinelos de dedo e sem camisa, rifle em punho, comunicando-se por gírias e monossílabos, à falta de um vocabulário maior? O que distingue o ritual tribal de mil anos atrás, em uma aldeia da África, em que selvagens desnudos movimentam-se histericamente ao som de tantans, de um baile funk, onde homens e mulheres, igualmente semi-vestidos, alucinam-se ao som de tuntuns expelidos por potentes caixas acústicas? O que difere um grupo de visigodos da Idade Antiga, lançando-se sobre uma aldeia, de espadas e lanças em riste – não importando se serão trucidados pelos defensores, desde que matem o maior número possível de inimigos – dos homens-bomba que se explodem no meio de uma feira livre, com o mesmo objetivo?
O diferencial está apenas na tecnologia empregada, afinal tacapes não são fuzis, tampouco espadas são granadas. Mas a finalidade é a mesma: garantir, pela brutalidade, a sobrevivência, o território e a satisfação de instintos primitivos.
Enumerar as muitas causas de tudo isso seria difícil e enfadonho. Mas a verdade é que o ser humano tem, nas últimas décadas, livrado-se gradativamente de todas as conquistas espirituais que o levaram a afastar-se da barbárie, entre elas a resolução de conflitos por meio de negociações diplomáticas e tribunais; a disciplina dos sons, transformando-os em música; dos sinais, tornando-os letras, palavras e livros. O pior de tudo é que voltamos às cavernas munidos de fuzis AR e mísseis nucleares. Somos macacos em lojas de cristais, mas, agora, de martelos nas mãos.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Imediatismo?


“Eis uma contradição que surge exacerbadamente ao se analisar sociedade e indivíduo. Sociedade, dentro dessa visão, não é apenas o país em questão ou qualquer outra regionalização. Qualquer grupamento de mais de uma pessoa já pode ser definido como sociedade. A família é a unidade padrão de sociedade, a célula mínima dos indivíduos ditos normais que convivem supostamente em sociedade. De um lado está o indivíduo com o seu "eu", seus anseios, desejos e etc. Para este, o imediatismo é a solução final, é a maravilha, é algo como um grito de liberdade. Pense bem, se todas as suas vontades fossem cumpridas em questão de segundos. Há grandes chances de você se tornar uma das pessoas mais felizes que já existiu. Não que a família ou o grupo não demandem por atingir seus objetivos rapidamente. A questão é que quando juntamos mais de uma pessoa, as coisas começam a complicar. A objetividade começa a se perder, cada um pensa de um jeito e, invariavelmente, as coisas tendem a se darem a passos de formiga. Isso tudo normalmente é produto da falta de objetividade, esclarecimento e comunhão dos objetivos. Mas, em maior escala, se trata justamente do modo ímpar que cada um tem de enxergar as coisas. É óbvio que para quem está confortável, fazer algo para mudar é um contra-senso. Nunca os privilegiados vão querer algo que mude uma situação atual. Porém, o problema não é quem está bem na parada - esses já desempenham o seu papel natural muito bem: atravancando e manipulando os coitados -, é justamente quem quer mudar algo, atingir um certo objetivo, que cause uma mudança substancial. Assim, diante de uma situação em que há um objetivo, existem os autores do mesmo, quando o objetivo em questão é algo da sociedade. Daí que inventaram a tal democracia. Aquele método supostamente mais usado e eficiente para se atingir os objetivos do grupo. Imaginem: se há divergências incríveis dentro de um grupo familiar onde supostamente há um "norte", tentem prever o grau de diferença existente nos pensamentos dessa desigual brasilidade. É por isso que a democracia é algo extremamente estafante e demorado. Demora muito do planejamento, aprovação até a execução.
Não pensem que sou um tirano ou absolutista que tem pavor da democracia, não é isso. É que realmente, ela causa um desânimo para quem é imediatista. Democracia é algo para as pessoas sonhadoras, aquelas que passam a vida toda vivendo de planos e saboreando o futuro distante. Aqueles que certamente não lamentariam se planejassem a vida toda algo e morressem antes da execução. Acho que exagerei, todos querem ver algo concretizado, mas essa vontade parece ser mínima nos adoradores do amanhã. As pessoas que costumam viver planejando perdem a objetividade, a vontade simples de ver as árvores dando frutos. Para esses que as coisas não precisam ter fim, a democracia deve ser algo apaixonante. Todos os ritos rebuscados e a burocracia interminável que antecede um plano até ele virar projeto. As discussões infinitas que raramente dão em algo. Aqueles discursos onde cada um expõe seu jeito de ver as coisas durante horas a fio, e no final vai todo mundo embora com a sua idéia do mesmo jeito que chegou: intacta e imutável. Democracia é para as pessoas que acham legal enxergar os efeitos da erosão, hahahaha. Imaginem ficar olhando as ondas até elas arrancarem um pedaço de rocha.
Eficaz mesmo é o método burguês. As organizações são, notavelmente, as células sociais que mais conseguem atingir objetivos em menos tempo. Existem zilhares de teorias abobadas, das quais não consigo enxergar nenhuma razão, que explicam a "efetividade" das organizações privadas. Muitas maneiras de enrolar as pessoas para explicar como os belos burgueses conseguem as coisas em colaboração com os membros menores. Tem até um curso superior onde os abobados ficam sendo enrolados e enrolando os outros sobre como as empresas conseguem sucesso. Os administradores são treinados 4 anos para dar continuidade a essa imundície hipócrita. Ora, é tão simples a razão de tudo isso. Fato: as organizações conseguem cumprir metas pois subjugam as pessoas pelo dinheiro, pela fome. As metas são os objetivos do burguês, do dono ou dos acionistas, não existe nada além desses. Sem dinheiro, as pessoas não comem, então elas fazem o que é preciso para tê-lo. Simples e rasteiro. É isso e acabou, não há o que teorizar. As pessoas cumprem objetivos dos outros, ajudam os outros a enriquecerem pois não têm escolha, precisam comer. Precisam ter pão e circo, um joguinho aqui, um fetiche acolá, uma gasolina ali. Nada mais é, o discurso organizacional, do que uma modernização dos métodos tiranos. Mas é muito mais cruel, pois não parte da força bruta, não é palpável. Utiliza-se de uma maquiagem para te dominar pela grana. Eles colocam todo um discurso de que se preocupam com os "colaboradores", fazem pesquisas de opinião, fazem tudo o que podem para tentar dar a aparência de que se importam com você. Só teoria, e teoria fraca. Isso tudo para disfarçar a presença do grande monstro demoníaco e avarento que tudo quer ter. Ter tudo e rápido, reduzindo custos: garantir o lucro. Essa é a lógica que marca o mundo da história contemporânea. E o pior: muitos nem notam.
De fato, seria terrível se todo mundo se desse conta. Pois nesse caso, mais uma vez, a ignorância traz muito mais felicidade. O problema é que todos os setores parecem funcionar desse modo na vida das pessoas. É tudo uma manipulação, é tudo uma mentira para te esconder a verdade, para te dar programação, te dar lógica, para que tu não descubra a realidade e não queira desistir de respirar diante da tua insignificância, pois isso precisa continuar: é preciso manter os privilégios.
Voltando, como o indivíduo quer tudo a seu modo e rapidamente, sendo cada um único, as coisas da esfera pública permanecem num marasmo democrático que parece evoluir mais devagar que a erosão. Isso tudo fora aquelas pragas parasitas que continuam por corromper o bem comum e sugando do Estado falido. Nem toquei ainda dos pútridos ilegais do sistema. Já estou sendo contaminado com a tolerância infinita que padece sobre nosso país quanto aos corruptos. Há um esforço coletivo para dizer exaustivamente que essas pessoas são distantes, poderosas e intocáveis. NÃO, eu digo. Elas estão em toda parte: são teus conhecidos, e se não te cuidas, tu também pode ser um deles. É incrível como usam da justificativa de que "todo mundo é assim", "todos fazem isso", "todos estão fora da lei". Usa-se desse imaginário perverso para legitimar os seus próprios atos de corrupção, mesmo que esses sejam pequenos. Há dimensão para o erro é claro, mas não pode haver para a correção. É preciso que as coisas comecem a mudar das pequenas para as maiores e assim por diante. Como reclamam dos políticos se estão todos corrompidos? Piada mesmo. MUITA gente é assim, estou quase convicto de que a maioria é. Tem algo lá ilegal e corrupto, mas deixa quieto, "todos têm". Essa é mais uma faceta que colabora com a imensa demora da execução das coisas coletivas, além daquele motivo exposto anteriormente, que é determinado pelo largo espectro de diferença de idéias entre as pessoas.
Fora o que queria explanar sobre problema do título, gostaria de deixar uma afirmação, sobre a qual irei discursar em momento oportuno: A família é a precursora de TODA a corrupção.” (Suposto Eu)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mais uma estrela...


"Resolvi escrever isso após ter recebido um "telefonema exclusivo" que me dava a infeliz notícia do desfecho do caso do rapaz (Lindemberg Alves) que mantinha a sua ex-namorada como refém. Na hora não tinha nada mais importante para fazer (assim como quem me deu a notícia por telefone).
A realidade é constantemente superada, pelos anseios do imoral e do mau costume. A vida própria se abriga em sua caverna, obsoleta e desprezível... Está lá, com a própria natureza humana.
Lustrar a miséria alheia, é mais conveniente na atualidade. A própria realidade não basta, nem as estrelas do céu! Ligamos a televisão em busca de novas tragédias... Criamos novas estrelas... Neste mundo de fantasias, de crianças grandes. E não queremos seres humanos... queremos bem menos! Porque o suficiente é muito, o muito é pouco e o pouco não queremos... É pouco ter a desgraça alheia... Queremos sê-la! Ver o brilho que fora borrado pela ditadura da hipocrisia; Se comover com o furo de reportagem; Olvidar aqueles incontáveis inaudíveis.
A própria realidade não basta, nem as estrelas do céu! Ligamos a televisão em busca de novas tragédias... Queremos criar novas estrelas... Neste mundo de fantasias, de crianças grandes. Da desgraça, juntos vemos as nossas vidas emergirem. Comendo pipoca, sádicos! Assim como fazemos cara feia ao contemplar varejeiras emergindo das nossas próprias fezes. No desespero, a esperança de ver algo novo, ver mais cor. Som e movimento também! Criamos estrelas moribundas, assim nos sentimos menos mortos......Pareja, Flora, Richtofen, Capitão Nascimento, Nardoni, Hannibal Lecter, você, Lindemberg, eu......realidade que vira fantasia que vira realidade... A própria realidade não basta, nem as estrelas do céu!
Ligamos a televisão em busca de novas tragédias... Criamos novas estrelas... Neste mundo de fantasias, de crianças grandes. Juntos apontamos as estrelas. Comendo pipoca, sádicos! Livres de culpa, com pinta de juízes, damos o nosso veredicto! A estrela, artificial, já moribunda, enfim sucumbe......e cai! Como uma varejeira, que criamos e a atingimos com inseticida. Nossas vidas então regressam às suas cavernas, "mais mortas"! A própria realidade não basta, nem as estrelas do céu!
Ligamos a televisão em busca de novas tragédias... Criamos novas estrelas... Neste mundo de fantasias, de crianças grandes."

sábado, 8 de novembro de 2008

Um sentido para a vida

“Todos nós, eventualmente, procuramos soluções mágicas para administrar situações dentro de nós que temos medo e enfrentar.
Para fugir da solidão, da insatisfação íntima e da própria falta de perspectiva na vida, cada um de nós inventa um jeito de anestesiar-se. Uns buscam o barulho ensurdecedor, que lhes permita parar de pensar. Outros amortecem a si mesmos, ingerindo toda sorte de anestésicos - bebidas, drogas, calmantes e mentiras... Por mais que nos enganemos, no entanto, chega uma hora em que é impossível continuarmos. E então, de repente, nos vemos como que encurralados pela vida, sem muletas que nos amparem, sem som alto, mentira ou droga que nos possam iludir.
Graças a um momento assim, muitos conseguem perceber que “tapar o sol com a peneira” não irá jamais preencher o vazio de suas almas.
Iluminado é aquele que compreende, mesmo a custa de sofrimento, que é preciso a vida ter um sentido. E que esse sentido é talvez fazer mais leve o fardo de alguém. Ser motivo da alegria, do contentamento, do alívio da dor de outrem.
Quantos de nós já visitaram um doente no hospital, um pobre velho abandonado num asilo, ou uma das tantas crianças jogadas em orfanatos miseráveis?
Quantos de nós podem se orgulhar de ter feito melhor a vida de seu pai, mãe, irmão, esposa, marido ou de um simples cão?
Nosso grande mal, às vezes, é achar que o mundo gira em torno de nosso umbigo e, que somos os únicos sofredores do universo.
E a verdade é que ninguém consegue encontrar sentido para sua vida enquanto se mantiver restrito a seu pequeno drama pessoal. Enquanto se limitar a testemunhar passivamente o sofrimento alheio, de braços cruzados, sem mexer uma palha.
Faça algo! Você sempre encontrará alguém com a mão estendida pedindo sua ajuda!!! Poderá ser um júbilo para seu espírito saber que você é a pessoa mais feliz do mundo!!!!”

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Explicação sobre a crise financeira americana


(O Henrique Meirelles não explicaria melhor)
Para quem não entendeu ou não sabe bem o que é ou gerou a crise americana, segue breve relato econômico para leigo entender.
É assim:
O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobre preço que os pinguços pagam pelo crédito).
O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de "emibiêi", decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento, tendo o pindura dos "pinguços" como garantia.
Uns seis "zécutivos" de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu).
Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
Até que alguém descobre que os "bêubo" da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência. E toda a cadeia "sifu".

Viu... é muito simples!!!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

As duas vizinhas


Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.

Depois de um tempo, dona Mercedes descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Matilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Mercedes:— Minha querida Matilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.

Dona Matilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando:— Essa dona Mercedes não me engana: está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.

Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Mercedes ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".

Dona Mercedes estranhou o presente, mas não se exaltou. “Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.”.

Alguns dias depois, dona Matilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.— É a vingança daquela asquerosa da Mercedes. Que será que ela me aprontou!

Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte mensagem: "Estas flores são o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. AFINAL, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA".

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

INVEJA (Leontina Rita Acorinti Trentin)


Quando nos deixamos levar pelas emoções desordenadas, pelas paixões de toda ordem, a vaidade toma conta do nosso “eu” e passamos a desejar o que é do outro a qualquer custo. Estes sentimentos aos pouco vão nos levando, sorrateiramente, ao cume de um penhasco e, lentamente, empurrando-nos em uma queda livre. Infelizmente só paramos para analisar as perdas quando já estamos lá embaixo, esmagados moralmente. E o mais difícil é levantar-se. Muitos se comprazem neste sentimento negativo, às vezes, até inconscientemente, entretanto, maculam a quem o sente, bem como ao seu receptor, caso não esteja preparado para tais investidas, destruindo assim relacionamentos, lares, empregos e muito mais... Necessitamos radiografar nossos sentimentos e pensamentos mais íntimos, para que possamos analisá-los criteriosamente, tratando-os com sabedoria e astúcia. É um sentimento devastador e, não nos damos conta do tamanho do perigo quando nos aproximamos dele. Saibamos sondá-los, analisá-los e persegui-los trabalhando contra estes instintos primitivos.
Invejar é um desejo violento de querer ter o que o outro tem, seja material ou imaterial, nem que seja à força. Age camuflado e disfarçadamente com desculpas descabidas justamente para tomarmos iniciativas hostis, fazendo e trazendo o sofrimento a muitos. Vamos subindo o penhasco e, ainda felizes da vida por estar conseguindo a todo custo o que queremos. Porém, são conquistas sem sentimentos verdadeiros, somente atraídos pela arrogância e presunção achando ser o melhor. É fatal, uma vez que já estamos aprendendo pela lei divina uma lei chamada ação e reação, ou seja, o que fizermos contra ou a favor de alguém receberemos igualmente.
Quando fomentamos tais pensamentos devassadores, damos muitos passos para trás, encaminhamo-nos a patamares de dor e sofrimento incomensuráveis. Chegamos a desejar ao outro o “mal” para garantir que o nosso suposto “bem“ se realize, sofremos pelo que o outro tem e não pelo que temos necessidade. Sentir inveja é verdadeiramente querer a vida do outro. Fugir da nossa, fugir de nossos compromissos espirituais de aprendizado e acertos de contas neste estágio. Enfim, vamos cavando um poço cada vez mais fundo, e o pior: ficamos dentro dele e, logicamente, quanto mais cavarmos, mais teremos dificuldades de sair, ficando ali até que a dor nos faça refletir e analisar nossos erros e nos arrepender. Por conseguinte, irá iniciar-se uma corrida às reações de nossas ações, ao pagamento das dívidas que foram adquiridas por nós. Cada um tem no momento em que vive, exatamente o que lhe é permitido por hora pela justiça divina, precisamente por estar quitando dívidas do passado. É certo e óbvio que Deus quer que impulsionemos a nossa vida galgando melhorias de toda ordem. Entretanto, isto não quer dizer “fazer do outro o nosso degrau”, deixando de viver a nossa vida para viver a do outro. E mesmo que consigamos, a infelicidade será uma constante para nós.
Lutemos contra tais emoções desordenadas, entendendo que somente nos levam à decadência. Desejemos sim, tudo o que quisermos, mas com equilíbrio, sentimentos puros e verdadeiros traçados no bem, nunca por inveja e paixões negativas, pois só de pensar já estamos apunhalando o receptor. Tenhamos objetivos sim, e persigamo-los, porém cuidemos para não jogar punhais em nossos companheiros de jornada, porque, no caminho inverso da viagem, outros tantos certamente estarão nos esperando impulsionados pela justiça divina.
Saiamos de um mundo de ilusão e sofrimento; sejamos nós mesmos alcançando nossos próprios objetivos, assim conseguiremos tudo o que queremos, e, o melhor, com muita felicidade, sem remorsos e pesares atraindo uma reação muito satisfatória.
Lutemos para ter o que necessitamos engrandecendo nosso eu espírito com paz, amor, felicidade e sucesso, sem desejar o que o outro tem.
Cuidemos do nosso jardim, porque o do vizinho cuidará ele; o remédio para estas nossas doenças da alma é a “espiritualidade”.
A verdadeira felicidade só é adquirida quando construímos nossos castelos estruturados no próprio esforço, ordenados pela ética e pela moral.
No amor e na luz .

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Violência e remédio


“Onde exista desamparo, instala, quanto se te faça possível, algum sinal de presença da simpatia e da solidariedade que nos devem enlaçar uns aos outros.
Não enfatizes qualquer problema de raça ou de crença, de preconceito ou separatividade, buscando, ao invés disso, cooperar pela união que a todos nos cabe conquistar perante Deus.
Alivia a carga das privações de algum enfermo largado às dificuldades; atenua as aflições das mães desvalidas; suporta com calma e paciência as alegações injuriosas desse ou daquele amigo desorientado; e, quanto puderes, protege as crianças sem apoio e sem rumo.
Sê o discernimento que compreende e o braço que auxilia.
Não lances a lenha do azedume ou da crítica na fogueira das tribulações coletivas.
Ninguém espera que possas apagar, unicamente por ti, o incêndio do desespero que se alastra na Terra.
Em favor de nós todos, oferece o teu jarro de água fria.
Não te limites a registrar os surtos de violência que se estendem no Plano Físico. Faça algo para que o amor restabeleça a harmonia entre as criaturas. Compadece-te, perdoa e serve.
Não dramatizes o desequilíbrio e a discórdia com destaques suscetíveis de ampliá-los onde te encontres. Investe os valores da palavra na construção do bem, apontando os ângulos mais nobres das questões que se te apresentem.
Evita salientar as impressões negativas desse ou daquele acontecimento infeliz. Preencha os minutos disponíveis com trabalho que signifique socorro, mesmo diminuto, em auxílio aos irmãos que atravessam labirintos de penúria e sofrimento.
Não atires condenação sobre os companheiros da Humanidade, caídos em erro, que nos requisitam respeito pelo infortúnio que carregam.”

sábado, 25 de outubro de 2008

Uma lição


“Todos estamos ainda atônitos com o ato do Lindemberg. A mídia denunciou o fato ao mundo. Primeiro, 100 horas de tensão; após, o espetáculo assistido pela Nação e fora dela. Cenas fortes e a debilidade mental de um cidadão levado às últimas conseqüências. Lamentavelmente, um teatro onde a peça podia ser chamada de “extermínio”.
Homens, aparentemente rudes, porém sensíveis, encobriam seus corpos e sentimentos com as belas fardas de suas corporações; revezavam-se diuturnamente na busca incansável de alguma solução, mas sucumbiram ao irracional. Estão eles sempre presentes nas horas mais doloridas e tristes, no entanto, esquecidos nos momentos de “festa” e, se nela se fazem presentes, sequer são notados, pois ali estão para resguardar e oferecer segurança aos “festeiros”.
Hoje, a discussão é se o estampido foi antes ou depois do arrombamento da porta; procura-se uma vez mais respingar culpabilidade na tão eficiente corporação.
Neste momento, a alma mais ferida é a da mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, que, ao acariciar pela última vez a face meiga da filha, no velório, mostrou a todos nós que, mesmo com seus sentimentos mortalmente feridos, não perdeu o sentido da razão quando falou sobre o GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais): “Eles não têm culpa de nada, lutaram como eu lutei, choraram comigo quando eu chorei”.
Parabéns dona Ana Cristina Pimentel, suas palavras nos ensinam.”

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

“Ressentimento”


SIM, você recebeu um tratamento péssimo daquele cliente, daquele namorado, do professor, do seu marido, dos seus pais, dos seus filhos, dos vizinhos, do seu chefe, dos seus colegas, dos amigos, dos críticos, do cachorro... Você tem toda razão em ter sentido mágoa, tristeza e desapontamento quando isso aconteceu. Mas sentir tais coisas só tem lógica se for naquele momento.
NUNCA MAIS.
Se você está, ainda hoje, sentindo essa decepção, essa tristeza, essa mágoa com outra pessoa, então você está ressentido, com ela. Veja com atenção o significado da palavra ressentimento: RE-SENTIMENTO. Sentir novamente; sentir infinitamente, para alguns.Qual a razão de usar sua mente para sentir novamente coisas ruins, fragilidades e decepções?
Sentir coisas ruins novamente não tem absolutamente nenhuma função, exceto prender você ao passado e tornar você uma eterna vítima de alguém que nem mesmo está tentando prejudicar você mais.
Ao guardar qualquer ressentimento você está se acorrentando a alguém que lhe fez mal, mesmo que essa pessoa não queira mais isso.Você está re-sentindo a dor que só existe em sua memória.A outra pessoa, por pior que tenha sido, não será prejudicada por seu ressentimento.
MAS VOCÊ SERÁ!
Você desperdiçará momentos únicos das suas vinte e quatro horas para pegar o punhal que alguém usou contra você há semanas, meses, anos ou décadas atrás e, acredite ou não, você mesmo estará se apunhalando dia-após-dia, com seu re-sentimento.
Se o caso for tão grave que tenha que ser resolvido em tribunais, deixe advogados cuidando disso e se concentre em sua vida e sua felicidade.
Não caia na armadilha do ressentimento.Viva o momento que estiver vivendo. Esqueça as coisas ruins do passado. Ele não existe mais.
E, se mesmo com toda a lógica do mundo, você ainda estiver "sentindo re-sentimento" e mágoa de alguém, lembre-se do que disse William Shakespeare: "Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.“

terça-feira, 21 de outubro de 2008

A sociedade capitalista e suas mudanças!

Já entramos neste milênio em um processo de mudanças e depurações e muitas transformações já começaram a ocorrer as quais, gradativamente irão se concretizando. Estas mudanças devem-se à evolução do planeta - de tempos em tempos um novo ciclo de evolução se concretiza. Podemos observar que desde a era primitiva até a era atual muito houve em termos de evolução, e agora não é diferente. Hoje, o planeta, assim como seus habitantes estão infinitamente mais evoluídos, principalmente no sentido intelectual e tecnológico, na Idade da Pedra não existia notebook, certo?
Estamos iniciando mais um ciclo que ditatorialmente é espiritual. Todas as tradições e grupos que não engrandecerem o homem no campo intelectual, moral, espiritual e sustentadas entre si, serão abandonadas pela sociedade. O ser humano hoje está infinitamente mais evoluído, um povo mais esclarecido, mais pensante, inteligente, ou seja, já é o inicio de todo este processo. Pode parecer um enigma, mas não é. Podemos observar que os problemas e dificuldades vão chegando e se acumulando, é o sinal de tais mudanças, porque estamos sendo colocados à prova, caminhos que se bifurcam para que o nosso senso de responsabilidade e moral fale mais alto e tome a iniciativa.

Tantas atrocidades acontecendo, seja na política, na administração, nos lares; tanta violência e desequilíbrio, na verdade é que a visibilidade começa a se exteriorizar para nos acordar. Quem continuar a gerir sistemas destituídos de ética, moral, caridade, amor, respeito, humanidade... com uma filosofia de que um só ganha em detrimento do outro - o chamado ganha-perde ao em vez de ganha-ganha -, estará fadado a uma ascendente para o insucesso, a infelicidade.

Nesta nova era da espiritualidade, somente sobreviverá o capitalismo que estiver embasado nos entendimentos espirituais e morais de seus dirigentes, buscando a liberdade, a igualdade, a fraternidade, respeitando o ser humano como quer ser igualmente respeitado, onde o bem-estar social e humanitário prevalece. Estas sim, serão empresas, sistemas, governos, estados, cidades, grupos, famílias... saudáveis com um futuro infinitamente promissor e feliz.

Hoje, na era contemporânea, não basta mais ter qualidade, preço, certificações, poder, status... os gestores das organizações devem desempenhar papéis, funções, atividades... mas, que garantam não apenas a sobrevivência das organizações, mas também a verdadeira harmonia entre o ambiente interno e externo, o respeito e a fraternidade, a harmonia do clima organizacional e a parceria entre todos. Enfim, devem estar preparados e capacitados para a transformação, isto somará incomensuráveis retornos para o empregador, para o colaborador e todos os demais envolvidos.

Antigamente, o foco estratégico das organizações centrava-se na capacidade mercadológica, produtiva, financeira... que se esqueciam do mais importante: “as pessoas”, as que produzem o que é comercializado. Hoje, capacitá-las, aumentando-lhes a consciência profissional, o comprometimento, a competência, o envolvimento, a satisfação, a inteligência espiritual dentre outros fatores, é o ponto principal para a concretização dos resultados. Mas somente será alcançado quando estiverem conscientizados e capacitados para tais valores através de uma visão holística.

Caso você seja um líder, um administrador, um político... objetivando sucesso, deverá pautar-se por estas diretrizes capacitando-se a ser inteligente espiritualmente porque é a inteligência que completa todas as demais e faculta-nos o fechamento de todos aprendizados necessários. Em poucos anos a sociedade até então capitalista deixará para trás paradigmas cristalizados no materialismo e se colocará ao lado de pessoas, grupos, sistemas, moralizados e espiritualizados. Todavia os que não se propuserem a mudar ficarão obsoletos e cairão em desuso. Isto é a chamada evolução.

Não devemos pagar para ver,O preço é altíssimo!

(Leontina Rita Acorinti Trentin)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Família, disciplina e ética (Tânia Zagury)

O papel da família como geradora da ética, mais e mais, a cada dia que passa, tem a grande, a enorme responsabilidade de arcar com esta árdua, porém essencial tarefa social.
E por quê? Porque diariamente em cada família, em cada casa, mais e mais pessoas questionam a validade de lutar por certos objetivos que, há bem pouco tempo, jamais eram questionados.
Na maioria das vezes, os pais agem movidos pelo mais legítimo e verdadeiro desejo de acertar, de dar aos filhos o que de melhor eles têm. Nem sempre, porém, o conseguem. Tomemos por exemplo, a situação vivida atualmente pelos brasileiros. Como se sentem dirigentes mostra-se cada vez mais corrompida e corruptível; se o valor maior que parece imperar é apenas o de acumular mais e mais bens materiais; se o justo paga pelo pecador; se a lei parece proteger os que a violam; se a honestidade é premiada com o desprezo e a desconfiança, pensam os pais, como transmitir os velhos valores aos filhos? E para quê, se perguntam. Quantas vezes por dia vemos a falta de civilidade e de respeito ocorrer? Nos condomínios chiques os próprios moradores insistem em não observar as mínimas regras de convivência. Se o porteiro interfona para checar sobre a entrada de um visitante no prédio - norma estabelecida para todos -- sempre existem alguns que se sentem extremamente "ofendidos" e, por vezes, até destratam aqueles que, num outro momento, seriam severamente repreendidos se não fizerem o que se estabeleceu como regra. Nas ciclovias, o lazer - andar de bicicleta - virou conflito com os pedestres que têm que prestar muita atenção para não serem atropelados.
São homens, mulheres e crianças que preferem arriscar a vida de um semelhante a diminuir a velocidade, para não perder um segundozinho de prazer pessoal.
Vivemos um permanente bangue-bangue: tiros são disparados contra pessoas, por simples desentendimentos ou "fechadas". Na escola, os alunos esforçados, estudiosos e atentos são ridicularizados pelos demais que lhes colocam apelidos pejorativos como cê-dê-efe e outros. No trabalho, diferentes formas de bajulação substituem a produtividade e a seriedade como instrumento certo para promoções. Intrigas e "fofocas" são toleradas e até incentivadas como meio de "comunicação" enquanto os que agem lealmente são alijados do processo ou colocados em segundo plano.
Frente a tudo isso, os pais, repentinamente, sentem-se receosos e inseguros. Os próprios filhos são os primeiros a questionar: "só você é que faz assim!"; "os pais da fulana deixam..."; "ah, todo mundo faz!"; "você é quadrado"; "você já era..."; "por que eu não posso, se todo mundo vai?" Junte-se a isso tudo a influência extremamente forte dos meios de comunicação de massa, incentivando o consumismo e a adoção de valores materiais e imediatistas, e poderemos, sem dificuldade alguma, compreender a situação em que se encontram os pais. Preocupados em garantir um futuro para os filhos, defrontam-se com um contexto que os leva a questionar valores até então incorporados e transmitidos geração após geração, quase que automaticamente. "Será que meu filho não vai ser 'o bobão' do grupo? "Será que lhe estou dando o instrumental correto para viver nesse tipo de sociedade?"Perseguidos por essa nova onda de insegurança, os pais começam a deixar as coisas correrem "mais frouxas", digamos assim. Isto é: se o filho cola numa prova, eles não reprovam sua atitude, se o filho exige um carro porque fez dezoito anos, sentem-se obrigados a atendê-lo, já que todos os amigos desfrutam desse tipo de conforto. Se criança senta no sofá e deixa a vovó de pé, não é repreendida por isto. Se o menino empurra o coleguinha no jogo de futebol, para conseguir mais um ponto para a sua equipe, o pai por vezes até incentiva uma atitude "esperta". Se tem xerox no trabalho, o pai leva material do filho para reproduzir, "porque lá não pago" (mesmo sabendo que o serviço destina-se a cópias de material interno e exclusivamente de trabalho).
Com este tipo de visão, com este medo subjacente na cabeça, os pais deixam de lado muitas vezes, também as atitudes disciplinadoras, contaminados pela idéia de que "disciplinar" é coisa relacionada ao autoritarismo das velhas gerações.
Disciplinar filhos, desde que aja dentro de princípios de respeito, justiça e equilíbrio e visando a socialização das novas gerações, nada tem de antiquado ou de antiliberal. Uma criança que insiste, por exemplo, em ficar até as 4h30 da manhã na Internet e depois permanece dormindo toda a manhã, levantando às 14 h da tarde, precisa da orientação dos pais e do estabelecimento de limites. Sim, é um "barato" a Internet. Mas não para que se troque o dia pela noite, prejudicando o próprio desenvolvimento. Por que não estabelecer um horário-limite? Conversando com os filhos, pode-se chegar a acordos e definidos estes, zelar para que sejam cumpridos. Disciplinar é apenas isto: criar regras adequadas e equilibradas de vida e zelar pelo seu cumprimento. Outro exemplo: o jovem sai de casa e nega-se a dizer aonde vai. Afinal, alega, está saindo apenas para descer ao playground. Mas é importante ficar definido, desde cedo, que, mesmo nós, adultos quando saímos, dizemos aonde estamos indo. Mesmo que seja uma ida à esquina para comprar um jornal. Se nós nos habituamos a faze-lo, por que não nossos filhos? A ação disciplinadora, efetivada dentro de um contexto de diálogo, segurança e justiça, colabora enormemente para o estabelecimento de padrões éticos de conduta. É através de normas de disciplina que a criança aprende a ter tolerância à frustração, persistência e autocontrole, qualidades essenciais ao desenvolvimento de padrões éticos de conduta.
Se, ao contrário, não o fazemos, se deixamos tudo ao "Deus dará", se pautarmos nossas ações meramente pelo que vemos ocorrer à nossa volta, é desta forma também que as crianças das novas gerações começam a perceber o mundo: com uma lei para os outros, a coisa pública, a sociedade e os seus semelhantes.
É preciso acordar enquanto é tempo... As classes mais favorecidas economicamente têm o compromisso e o dever de providenciar recursos éticos sólidos, para tentar reverter o quadro extremamente injusto que vem corroendo o país.
Enquanto vêem seus filhos morrendo de fome, as camadas populares assistem aos exageros de gastos e ostentação de outros. O que se vê, o mais das vezes, é a substituição paulatina de valores como responsabilidade social, desejo de contribuir positivamente com a sociedade e os menos favorecidos, honestidade, lealdade, integridade, cooperação, solidariedade, honra, respeito e valorização dos mais velhos por outros, como desejo de subir na escala social a qualquer preço, imediatismo, materialismo, egocentrismo, utilitarismo, individualismo, vaidade, sem que se perceba que é nesse mesmo mundo que nossos filhos terão que viver.
O mundo que estamos construindo será constituído de indivíduos mais ou menos semelhantes àqueles que estamos criando dentro de nossos lares. Portanto, é bom não pensarmos somente no prazer imediato de nossos filhos, e, abandonando uma postura excessiva da sociedade. Se nossos propósitos são de proteção aos nossos filhos, não esperemos que, primeiro, nossos vizinhos, amigos e parentes comecem a agir eticamente, para, só então, o fazermos também. A ação ética é uma decisão de foro íntimo, não carece de aprovação dos demais. Quando acreditarmos nos nossos valores, realmente não precisamos nem queremos a aprovação nem o reconhecimento alheios. Eles passam a fazer parte de nós mesmos, passam a constituir o nosso próprio ser, e todas as nossas ações decorrem de e para eles. Quer dizer, por exemplo, que mesmo que não me tenham visto comer um danoninho no supermercado, eu pago por ele ao passar no caixa, porque sei que isto é o correto, o justo, o que gostaríamos que todos fizessem - mesmo sabendo que nem todos o fazem, nem por isso nossa certeza arrefece, nossa decisão muda. Este tipo de atitude é também uma atitude disciplinadora. Nosso exemplo ensina e disciplina muito mais que palavras e sermões.
Temos que voltar a agir de acordo com aquilo que cremos e não em função do que dizem ou fazem nossos vizinhos ou a sociedade. Só dessa forma, acreditando, agindo e nunca esmorecendo, poderemos passar esses conceitos para nossos filhos, garantindo-lhes de indivíduos conscientes, firmes e sólidos em suas convicções e crença de que todos têm direitos iguais perante a lei, bem como deveres.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A chave do Reino


A chave para se receber as riquezas do Reino está em nossa disposição para aceitá-las. Deus pode oferecer-nos todas as bênçãos do universos mas, se não estivermos abertos para aceitá-las, elas passarão despercebidas e não terão o devido reconhecimento. Vivemos no meio de um oceano de coisas boas. Cabe a nós permitir que o amor nos sustente. Arrogância não é acreditarmos que somos melhores que os outros; é acreditarmos que somos menos do que somos. É negarmos o bem que quer encher nossa taça e dela transbordar. Blasfêmia não é tentarmos nos tornar maiores do que somos; é a tragédia de tentarmos nos tornar menores do que Deus nos quis.
Está na hora de aceitarmos o bem que nos é oferecido. Não precisamos ir em seu encalço, criá-lo ou tentar comprá-lo. Não podemos comprar os favores de Deus, porque eles já nos pertencem. O que precisamos é tão-somente expressá-los. Deixe que o amor de Deus flua para dentro de seu coração como um riacho de montanha, e depois envie suas águas curativas para os áridos e empoeirados vales lá embaixo. O mundo, movido pelo medo, construiu muitas muralhas contra a cura, e há uma necessidade urgente de almas como a sua que permitam à celebração do amor tornar-se o novo guia deste planeta. Já fomos ao fundo do poço da depravação, e agora chegou o momento de contemplarmos a majestade do amor. Juntos, despertaremos dos longos anos de sono que o medo nos impôs e instituiremos o amor mútuo como a suprema virtude de nossa passagem pela Terra.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A mais audaciosa das audácias (Alan Cohen)


Embora a felicidade seja criticada pelos céticos por não ser racional, na realidade ela é o investimento mais lógico que se pode fazer na vida. Não custa nada ser feliz, exceto libertar-se da dor e dos padecimentos que você, vítima de hipnose, acredita que são sentimentos amigos. Em vez de aliados, o medo e a violência são como falsos amigos que você acolhe em sua casa e que sorrindo convencem-no de que o estão ajudando durante o dia, mas roubam tudo o que você tem durante a noite. Você não tem nada a perder se descartar sumariamente todo pensamento que envolva a violência, para acolher de volta a alegria em seu lar. Um só dia de felicidade é capaz de revelar o quanto são inúteis a dúvida e o medo, por tantos anos os detentores do poder em seu íntimo.
Ser feliz num mundo de lágrimas é de fato a mais audaciosa das audácias. Também é o único caminho para fora das trevas. Há milhares de anos, Platão falou de uma caverna em que muitas pessoas estavam acorrentadas às paredes, e acreditavam que estar presas no escuro era a única maneira de viver. Então, como descreve o filósofo, um homem rompeu as cadeias e achou o caminho até a boca da caverna, onde descobriu a luz. Quando voltou para dizer aos outros cativos que eles também poderiam libertar-se para viver num mundo novo e mais luminoso, eles duvidaram e o criticaram. Tinham se tornado de tal modo acostumados à escuridão que seu sistema de crenças não admitia uma possibilidade maior. Mas, um a um, acabaram por aventurar-se em frente até encontrar a luz. A princípio a luz doeu em seus olhos, pois tinham vivido no escuro por muitos anos. Mas o desejo de liberdade era tão grande que foram atrás daquilo que os tornaria felizes e, por fim, foram capazes de viver num mundo totalmente diferente daquele que tinham conhecido antes.
Nós também temos a capacidade de viver num mundo novo e mais brilhante. Nosso potencial para a alegria não é limitado pelo que fizemos até aqui; nossa felicidade é tão grande quanto o acesso que lhe garantimos ao nosso coração. Se você quer ser feliz e convidar o mundo a sê-lo junto com você, deve se tornar um radical ativista do amor. Ouse romper as algemas que o mantiveram preso à caverna do pensamento limitado. Arrisque-se na direção da luz. Seus olhos podem doer um pouco quando você contemplar o esplendor do dia, mas você nunca mais voltará para a escuridão.

sábado, 11 de outubro de 2008

Eis-me aqui

O milagre do nascimento surpreende pela singeleza e mistério. Um novo ser surge como resultado da união de dois outros seres. O reino de Deus está entre nós, entretanto não é percebido por muitos. O novo nascimento, ou seja, o nascimento espiritual é que dará visibilidade ao reino. Pela percepção espiritual, os valores do reino são sentidos e estimados. Assim como o milagre da criação natural, esse também é um milagre operado por Deus. Somos agentes passivos no processo. O milagre da vida espiritual brotou em nós sem que buscássemos ou desejássemos. De repente passamos a perceber o reino. Pura obra da graça de Deus. Onde entra a nossa responsabilidade pessoal nesse processo? A partir do momento em que começamos a perceber o reino é porque nos tornamos cidadãos do reino. Nossa responsabilidade é exercer cidadania. O Senhor não chamou os seus escolhidos para serem simplesmente salvos. Todos tem ou tiveram um propósito no reino de Deus. Jesus disse aos seus discípulos: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens." [Mateus 4:19]. O povo de Deus, tem um trabalho importante, deve anunciar as boas novas do evangelho. Infelizmente algumas igrejas pregam a teoria da prosperidade, por isso existem tantos crentes atrás da benção mas pouco preocupados em viver a vida genuína que somos exortados a buscar. Jesus não disse aos seus discípulos: "Vinde após mim, e eu vos darei a benção". Na verdade Ele disse: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens." A fé sem obra é morta. A bíblia diz que: "Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará" (II Cor 9:6). O que você tem feito? O Senhor nos chamou para sermos pescadores de homens e qual estratégia melhor de alcançar o objetivo do que através do testemunho. O testemunho nos dá autoridade, porque através da prática vivencia-se a teoria. Pare e reflita! O que você tem feito para conquistar vidas? O que tem feito para conquistar sua família para Deus? E para conquistar seus vizinhos? Ore ao Senhor e coloque-se como instrumento na obra de Deus, mas assim o faça se tiver preparado. O servo de Deus avisa aos outros do perigo. Uma vez que decidimos nos entregar ao Senhor, ainda temos trabalho para fazer. Muitas pessoas ao nosso redor ainda não conhecem o evangelho puro. Cabe aos cristãos de hoje avisar aos outros do perigo de negligenciar as suas almas. As palavras que Deus dirigiu ao pregador Ezequiel nos mostram a responsabilidade dos fiéis hoje: "Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao perverso: Certamente, morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei. Mas, se avisares o perverso, e ele não se converter da sua maldade e do seu caminho perverso, ele morrerá na sua iniqüidade, mas tu salvaste a tua alma. Também quando o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; visto que não o avisaste, no seu pecado morrerá, e suas justiças que praticara não serão lembradas, mas o seu sangue da tua mão o requererei. No entanto, se tu avisares o justo, para que não peque, e ele não pecar, certamente, viverá, porque foi avisado; e tu salvaste a tua alma" (Ezequiel 3:17-21). São palavras duras que exigem uma resposta ativa!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O herege feliz

"É preciso ter certa coragem e independência para ser uma pessoa feliz. O mundo que criamos deleita-se com a miséria. As histórias felizes não vendem jornais; falta-lhes a excitação do medo e o potencial de intrigas, e elas se colocam desanimadoramente fora daquele sistema de crenças que nos declara impotentes. Histórias que falam de terror, desastres e massacres são, porém, as de maior vendagem. Não podemos culpar os jornalistas por divulgar as trevas. É o desejo dos leitores de acreditar no inferno que dá força a essas manchetes.
Ser feliz num mundo que cultua o sofrimento é praticamente uma heresia. As pessoas inclinadas à tristeza costumam irritar-se com quem é feliz.
Vejamos as coisas como elas são: a felicidade é uma clara ameaça para um mundo que se baseia no medo. O contentamento não é a norma deste mundo - mas a norma deste mundo não é natural. A dor e a separação não são o caminho que Deus quis para nós. Estamos acostumados a ele, mas nunca ficaremos satisfeitos assim. Nosso destino é viver contentes, e não descansaremos enquanto isso não acontecer. Talvez possamos começar agora."

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Nova CPMF




terça-feira, 7 de outubro de 2008

Namorofobia (Patricia Antoniette)

"A praga da década são os namorofóbicos.
Homens (e mulheres) estão cada vez mais arredios ao título de namorado, mesmo que, na prática, namorem.
Uma coisa muito estranha.
Saem, fazem sexo, vão ao cinema, freqüentam as respectivas casas, tudo numa freqüência de namorados, mas não admitem. Tem alguns que até têm o cuidado de quebrar a constância só para não criar jurisprudência, como se diria em juridiquês. Podem sair várias vezes numa semana, mas aí tem que dar um intervalo regulamentar, que é para não parecer namoro.
- É tua namorada?
- Não, a gente tá ficando.
Ficando aonde, cara pálida?
Negam o namoro até a morte, como se namoro fosse casamento, como se o título fizesse o monge, como se namorar fosse outorgar um título de propriedade. Devem temer que ao chamar de namorada(o) a criatura se transforme numa dominadora sádica, que vai arrastar a presa para o covil, fazer enxoval, comprar alianças, apresentar para a parentada toda e falar de casamento - não vai. Não a menos que seja um(a) psicopata. Mais pata que psico.
Namorar é leve, é bom, é gostoso. Se interessar pelo outro e ligar pra ver se está tudo bem pode não ser cobrança, pode ser saudade, vontade de estar junto, de dividir.
A coisa é tão grave e levada a extremos que pode tudo, menos chamar de namorado. Pode viajar junto, dormir junto, até ir ao supermercado junto (há meses!), mas não se pode pronunciar a palavra macabra: NAMORO.
Antes, o problema era outro: CASAMENTO. Ui. Vá de retro! Cruz credo! Desafasta.
Agora é o namoro, que deveria ser o test drive, a experiência, com toda a leveza do mundo. Daqui a pouco, o problema vai ser qualquer tipo de relacionamento que possa durar mais que uma noite e significar um envolvimento maior que saber o nome.
Do que o medo?
Da responsabilidade?
Da cobrança?
De gostar?
Sempre que a gente se envolve com alguém tem que ter cuidado.
Não é porque "a gente tá ficando" que não se deve respeito, carinho, cuidado.
Não é porque "a gente tá ficando" que você vai para cama num dia e no outro finge que não conhece e isso não dói ou não é filhadaputice.
Não é porque "a gente tá ficando" que o outro passa ser mais um número no rol das experiências sexuais - e só. Ou é?
Tô ficando velha?
Paciência.
Comigo, só namorando."

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Prevenção é tudo


A medicina tem avançado bastante e a todo momento se ouve falar sobre o progresso nos tratamentos de doenças. Com o Acidente Vascular Cerebral, ou derrame, não é diferente. Mas a melhor forma de evitar problemas é a prevenção. E isso depende apenas do cuidado de cada pessoa com sua saúde e a dos seus familiares. Seguindo algumas recomendações, as pessoas podem prevenir um derrame. E esses mesmos cuidados ajudam a saúde de uma forma geral e, portanto, previnem também outras doenças.
1 – Não fique parado – Correr, pedalar, caminhar ou qualquer outra atividade física feita regularmente contribui para combater o excesso de peso, ajuda a manter corpo e mente saudáveis e afasta boa parte das doenças.
2 – Beba com moderação – O excesso de álcool é outro problema sério para a saúde. Beber faz parte da vida social de grande parte das pessoas, mas quem quer ter boa saúde e evitar doenças não pode abusar da bebida alcoólica.
3 – Chega de cigarro – Não é sem motivo que a placa de “proibido fumar” aparece tanto. Há muitas doenças provocadas ou agravadas pelo cigarro. Câncer de pulmão, de boca ou de língua, enfisema, rinite, bronquite, impotência e problemas cardiovasculares estão entre elas.
4 – Alimentação saudável – Às vezes é difícil, mas resistir aos pratos com frituras, comidas gordurosas ou muito salgadas ajuda todo o organismo e contribui para evitar muitas doenças. A melhor alternativa é comer muitas verduras, frutas, legumes e alimentos com fibras.
5 – A equipe médica é quem sabe – Não confie apenas nas informações da televisão, internet, rádio ou dos jornais. Isso tudo pode ajudar, mas se a idéia é prevenir mesmo, consulte um médico pelo menos duas vezes por ano. Ele é a melhor pessoa para dar orientações corretas sobre sua saúde.
6 – Atenção aos sintomas – Se desconfiar de que está apresentando alguns dos sintomas típicos de um derrame procure imediatamente um médico. Quanto mais rápida a identificação dos sintomas e o socorro, maiores as chances de sobrevivência e de ausência de complicações. Os sinais, em geral, começam de repente. Os mais comuns são:
* Enfraquecimento, adormecimento ou paralisação do rosto, do braço, da perna ou de um lado do corpo;
* Dores de cabeça fortes e persistentes;
* Tontura sem causa definida, desequilíbrio no andar ou queda sem motivo, de repente;
* Alteração da visão: embaçamento ou perda (especialmente em um olho), visão dupla e sensação de “sombra”;
* Dificuldade para engolir, a comida parece que não “desce”;
* Dificuldade para falar ou entender o que os outros falam.

Ao identificar alguns destes sintomas, encaminhe imediatamente a pessoa a um atendimento médico.