O brasileiro tem sofrido conseqüências traumáticas e prejudiciais em vários âmbitos.
A mais danosa com certeza é a corrupção, em que indivíduos desonestos, através da influência no seu próprio meio social, revertem a seu favor benefícios morais ou financeiros de outrem.
Essa desmoralização instalou-se em quase todos os segmentos da sociedade, e, somada à violência, acentua a desarmonia e o descrédito em muitas organizações que regem a Ordem e Justiça de nosso País.
Muitas vezes deparamos com a Justiça sendo sorrateiramente e covardemente manipulada por mãos corruptas, quando também até criminosas, quando o cidadão honesto, desapontado e envergonhado, acaba derrotado pela influência, má-fé e esperteza de pessoas irresponsáveis no cumprimento de regulamentos determinados nas leis do nosso Brasil.
Alguns indivíduos preparam-se durante anos para defender a verdade, moral e os bons costumes, mas levados pela ganância, orgulho e sede de poder acabam instalando entre nós a lei paralela.
Preparam ciladas vergonhosas, indignas até de suas vestimentas e insígnias. Organizam seus motins baseados em mentiras, arrolam provas contrárias à verdade, e debocham silenciosamente nos obscuros umbrais da desonestidade, da ainda pouca existência de credibilidade do humilde cidadão nas autoridades sérias, honestas e profissionais de nosso País.
Nesse tipo de antinomia instala-se desgraçadamente, para a nossa sociedade, a injustiça na justiça, onde acabam prejudicados a apuração dos fatos e os verdadeiros acontecimentos.
Porém, existe uma justiça que ninguém pode tirar ou acrescentar nada sem que um dia a verdade transpareça, mesmo que isso aconteça através de outros episódios.
O tempo traz por si só a cobrança justa em qualquer situação, e o verdadeiro vencedor será sempre aquele que espera de “cabeça erguida”, porém com humildade e paciência, acreditando não no ser humano, mas principalmente na lei natural da existência. (Cleuza Veloso)
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