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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Realidade policial

“O policial militar vive um momento de angústia e sofrimento, extensivo aos familiares, como nunca ocorreu anteriormente.
O Estado de São Paulo, o mais rico do País, proporciona aos seus policiais um dos piores salários, além da pressão psicológica em que o policial vive, ameaçado e condenado à morte freqüentemente pelo crime organizado.
O policial militar é um trabalhador assalariado e que deveria ter direitos iguais aos demais trabalhadores brasileiros, como: previdência justa, assistência à saúde e jornada de trabalho regulamentada.
Entretanto, trabalha em horários e dias dos mais variados, às vezes extrapolando o tempo normal, trabalha quando a sociedade necessita e, assim, ultrapassa a carga legal de trabalho.
Apesar dessa realidade, não recebe hora extra, não possui fundo de garantia e outros direitos trabalhistas assegurados aos demais trabalhadores, inclusive o de ser sindicalizado e, ainda, sofre o estresse geral decorrentes dos chamados “bicos”.
Dentro dessa perspectiva, a fim de tentar corrigir essa distorção, deveria haver a justiça salarial para garantir uma vida digna aos policiais e familiares, após quase 14 anos sem aumento de salário. Estas observações estão sem considerar a agonia dos inativos, relegados à condição de párias, inclusive sem ter direito às gratificações dadas apenas aos ativos.
Homenagens são sempre bem-vindas, todavia, dentro desse clima, sequer atingem os objetivos almejados pelos ilustres e bem intencionados autores! Uma pena! Finalmente, uma polícia mal-remunerada, sem estímulo e que ainda vive o cotidiano amargo e apavorante, o que pode oferecer à sociedade?”

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