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quarta-feira, 30 de julho de 2008

O trágico avanço do "crack"


Antes considerado uma droga de pobre, o crack está passando a ser largamente consumido entre os jovens de classe média dos centros urbanos. Uma desgraça, que levou o ministro José Gomes Temporão, da Saúde, a criar um grupo de trabalho destinado a planejar a implantação de um esquema de tratamento do vício pelo SUS. Decisão oportuna, porém, em outra área, a da polícia, também precisam ser ampliadas ao máximo as ações de combate ao comércio do produto.
Os especialistas definem o crack - um subproduto grosseiro da pasta de cocaína - como simplesmente devastador. É muito mais forte e agressivo, em apenas 10 segundos está agindo sobre o cérebro e causa dependência extremamente rápida. Para piorar, é barato, ou seja, acessível às pessoas de poucos recursos. Fala-se que uma pedra da droga, em certos lugares, custa menos do que uma garrafa de cerveja.
Diante disso, é necessário e urgente que todos os setores com responsabilidades na questão, no poder público, sobretudo, mas igualmente na esfera privada, se mobilizem com vigor e persistência para enfrentar o terrível problema, que a cada dia cresce de dimensão. É uma luta que não admite tréguas e, certamente, ela deve ter tanto no âmbito das famílias quanto no das escolas dois dos seus principais e indispensáveis baluartes.

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